Suíno: Minas Gerais tem alta para o animal vivo e no mercado independente

O encerramento do mês para o mercado de suínos foi de cotações mistas, com destaque para o aumento de preço do suíno vivo em Minas Gerais e também no setor independente do Estado. De acordo com análise do Cepea/Esalq, frigoríficos reduziram o ritmo de abate e adquirem novos lotes apenas quando há maior necessidade. Nas granjas, produtores negociam os suínos a preços cada vez mais baixos, no intuito de escoar a produção. Nesse cenário, o mês de abril se encerra com consecutivas desvalorizações do animal vivo.

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 65/R$ 70, enquanto a carcaça especial teve queda, ficando cotada em R$ 5,50/R$ 5,70 o quilo. 

No caso do animal vivo, segundo informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (29), o único estado acompanhado pelo órgão que teve estabilidade no preço foi São Paulo, mantendo em R$ 3,69/kg. Já em Minas Gerais, a cotação aumentou em 5,28%, fechando em R$ 3,99/kg. 

No Rio Grande do Sul, a queda no quilo do suíno vivo foi de 0,84%, com preço de R$ 3,55%, baixa de 0,58% no Paraná, chegando a R$ 3,41/kg, e de 0,30% em Santa Catarina, encerrando em R$ 3,28/kg. 

Em relação ao mercado independente de suínos, Santa Catarina fechou em R$ 3,97, aumento de R$ 0,20 em relação à semana anterior, assim como Minas Gerais, que fixou negociações a R$ 4,60, R$ 0,30 a mais do que a comercialização na semana passada. 

Houve queda no Mato Grosso, onde na semana passada a média de negociação era de R$ 3,20/kg, e agora é de R$ 3, e no Rio Grande do Sul, que estabeleceu valor para negociação de R$ 3,83/kg, R$ 0,18 a menos que semana passada.

A Bolsa de suínos de São Paulo fechou nesta quinta-feira (30) sem referência de preço.