Desempenho do frango (vivo e abatido) na 15ª semana de 2020, segunda de abril
Em 2019, às vésperas da Páscoa (comemorada em 21 de abril), o frango vivo atingiu aquela que foi, nominalmente, a maior cotação de toda sua história (R$3,60/kg), enquanto o abatido alcançava um dos melhores preços do ano.
Em 2020, por razões de todos conhecidas, a data passou em branco. Ou, melhor dizendo, mostrou-se totalmente oposta à de um ano atrás. Pois, na Semana Santa – 15ª de 2020 e segunda de abril – a ave viva (tanto a do interior paulista como a de Minas Gerais) retrocedeu ao seu segundo menor valor em quase dois anos (a cotação de R$2,90/kg só ficou aquém da que vigorou entre meados de janeiro e primeiros dias de fevereiro de 2019, quando o produto chegou a ser comercializado por R$2,75/kg), enquanto o frango abatido via seus preços caírem a valores que não eram observados desde meados de 2018.
É verdade, aqui, que o frango abatido (base: produto resfriado comercializado no Grande Atacado da cidade de São Paulo), após o grande baque sofrido na semana anterior, atravessou a semana passada com os preços inalterados. Mas foi porque atingiu-se aquele mínimo em que o valor do produto já não tem maior importância.
Pior, porém, continua sendo a situação do frango vivo. Pois mesmo sofrendo baixa de mais de 10%, permanece com pouquíssimos compradores, fato que gera a formação de estoques de aves vivas com peso acima do normal, condição que agrava a situação do produtor independente.
Nas circunstâncias atuais, é arriscado apontar qualquer tendência. É impossível ignorar, no entanto, que estamos chegando ao final da primeira quinzena. Sob esse aspecto, pois, não há muito que esperar do restante de abril.
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