OIE recomenda ações de combate e controle à peste suína africana
Os debates da 87ª Assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) abordaram, na quinta (30), as novas regulamentações e as necessidades para o controle da propagação da peste suína africana (PSA).
Em Paris, representantes de 182 países membros da OIE discutiram propostas de normativas e recomendações para prevenir, combater e erradicar doenças. A coordenadora de Sanidade Animal da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Lilian Figueiredo, está no evento.
“A CNA e o Ministério da Agricultura acompanham as discussões sobre regulamentações para o controle de fronteira para impedir a entrada de doenças em países livres da peste suína africana”, observou a coordenadora.
Lilian destaca que o Brasil é livre da doença. “Por isso o setor produtivo está empenhado em exigir do governo a regulamentação quanto às normas de proteção das fronteiras brasileiras para combater a entrada da doença no País”, ressaltou.
A PSA é listada como uma enfermidade de alta prioridade pela OIE. Os membros da assembleia-geral recomendaram aos países a elaboração de um programa de controle da doença considerando a análise de riscos para a entrada da patogenia e dispersão em cada país.
A Organização Mundial de Saúde Animal ressalta a importância de intensificar as ações na fronteira para combater o contrabando de produtos de origem animal por passageiros, além do desenvolvimento de uma ação global para controle de fronteiras para evitar a proliferação da enfermidade.
Segundo a coordenadora de sanidade animal da CNA, outro ponto destacado em relação à PSA trata-se da união de setores público e privados para garantir a biosseguridade e a comunicação do risco.
No quinto dia do evento, a OIE entregou certificados para os países que possuem status sanitários livres sem vacinação de febre aftosa (Bolívia, Botswana, Cazaquistão); peste suína clássica (Croácia, Equador, Letônia e Uruguai); encefalopatia espongiforme bovina (Equador com risco controlado e Sérvia com risco insignificante) e pleuropneumonia contagiosa bovina (Peru e Uruguai).
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