Bloqueio de frango brasileiro pode ter sido um recado, diz líder árabe
Aspectos comerciais e políticos podem estar por trás da decisão da Arábia Saudita em descredenciar cinco das 30 plantas frigoríficas que exportam frango para o país. A Arábia Saudita busca se tornar autossuficiente em produção alimentar. Hoje, cerca de 70% do frango consumido pelos sauditas é importado. O objetivo é que até 2030 pelo menos 60% da necessidade de consumo interno seja atendida por produtores locais. A produção de ração vem sendo subsidiada e a indústria de equipamentos voltados ao agronegócio também conta com incentivos fiscais.
Alguns dos maiores frigoríficos sauditas, como o Al Watania e o Fakieh, pretendem aumentar a produção de frango em cerca de 30% nos próximos três anos. “Embora não haja um pronunciamento oficial sobre os motivos que levaram ao descredenciamento de algumas plantas brasileiras, a questão comercial pode ser uma possível explicação”, diz Rubens Hannun, presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. Ele destaca que critérios técnicos também podem estar envolvidos na decisão do governo saudita. Hannun deverá conversar sobre o tema em fevereiro durante uma viagem de negócios, que já estava programada, à Arábia Saudita.
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