Depois de 26 anos, EUA voltam a exportar carne suína pra Argentina, competindo com o Brasil
Após 26 anos, a carne suína proveniente dos Estados Unidos já possui via livre para ingressar na Argentina.
Segundo confirmaram fontes oficiais ao jornal La Nación, foi aprovado o protocolo de importação que vinha sendo trabalhado desde o ano passado com as autoridades sanitárias dos Estados Unidos.
Em agosto do ano passado, após a visita do vice-presidente norte-americano, Mike Pence, à Argentina, o presidente Donald Trump indicou a reabertura do mercado argentino. Para os produtores dos Estados Unidos, as autoridades calcularam a possibilidade de exportar cerca de US$10 milhões.
Contudo, faltava terminar de discutir sobre o protocolo sanitário. Os produtores argentinos criticaram a importação argumentando que os Estados Unidos possuem a enfermidade da síndrome respiratória e reprodutiva (PRRS). Embora o risco de transmissão pela carne seja baixo, como apontam algumas fontes, o certo é que a enfermidade, uma vez instalada, afetaria severamente a produtividade.
Em setembro, o órgão sanitário da Argentina, o Senasa, visitou vários estabelecimentos produtivos dos Estados Unidos e não apontou objeções.
O governo argentino sustenta que essa carne suína "vai competir com a que é importada do Brasil, que é nosso principal provedor, já que representa mais de 93% da carne que importamos".
Tradução: Izadora Pimenta
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