Suíno Vivo: BRF anuncia nova baixa no preço pago ao produtor, mas possível recuperação nos preços é prevista
Após queda de -4,72% em Mato Grosso nesta segunda-feira (3), a cotação para o suíno vivo se manteve estável, em R$3,03 o quilo. O preço do suíno vivo também registrou estabilidade na Bolsa do Rio Grande do Sul, mantendo a referência a R$3,46/Kg.
Em São Paulo, as referências ficaram em R$ 3,52 e R$ 3,63 quilo do animal vivo.
Na Bolsa de suínos de Santa Catarina, o preço do suíno vivo passou de R$3,10 para R$3,15, registrando aumento de R$ 0,05 em relação a semana anterior. Segundo o presidente da ACCS, Losivânio de Lorenzi, este aumento é resultado da redução do ICMS cobrado na comercialização de animais vivos para outros estados.
Losivânio completa dizendo que devemos ter, ainda este ano, uma recuperação nos preços, mas que é preciso de uma garantia de lucratividade para os produtores.
A Pesquisa semanal da cotação do suíno, milho e farelo de soja no Rio Grande do Sul (https://www.acsurs.com.br/wp-content/uploads/2017/07/PESQUISA-214-ACSURS-pesq030717.pdf) realizada pela ACSURS e divulgada nesta segunda-feira (3), registrou estabilidade no preço pago ao produtor pelo quilo do suíno vivo no Estado, permanecendo em R$ 3,46.
A empresa de alimentos BRF anunciou nova baixa no preço pago ao produtor. O valor do quilo do suíno vivo saiu dos R$ 3,00 e foi para R$ 2,90.
Os preços pagos pela agroindústrias e cooperativas apresentaram as seguintes cotações:
Cooper Central Aurora: R$ 3,00; Pamplona: R$ 3,00; BRF (Sadia/Perdigão): R$ 2,90; JBS Foods: R$ 3,10, segundo informou a ACCS em seu site.
Exportações
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), divulgou nesta segunda (3) em seu relatório que as exportações de carne suína in natura apresentaram aumento em relação ao mesmo período do ano passado.
Em junho, foram embarcadas 54 mil toneladas, volume que supera em 1,3% o total exportado no mesmo período do ano passado, de 53,3 mil toneladas.
A receita somou US$ 141,5 milhões, incremento de 25,2% ante o registrado em igual mês do ano passado e aumento de 26% ante maio. No mês passado, o preço médio da tonelada ficou em US$ 2.620, alta de 23,7% ante junho de 2016 e queda de 2,6% ante maio.
As vendas externas chegaram a 54 mil toneladas, 1,3% acima das 53 mil toneladas embarcadas em junho de 2016 e alta de 30% ante as 41,7 mil toneladas de maio deste ano.
No acumulado do ano, as exportações de carne suína in natura avançaram 29%, atingindo US$ 740,25 milhões ante US$ 573,649 milhões em 2016. Em volume, o recuo foi de 2,45%, passando de 301,175 mil toneladas para 293,73 mil toneladas.
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