Leite: Apesar de aumento nos gastos com mão de obra, custo operacional efetivo cai no 1º bi/17
Os gastos com mão de obra na pecuária leiteira subiram 3,6% nos dois primeiros meses deste ano, considerando-se a “média Brasil” (que engloba os estados de MG, SP, GO, BA, PR, SC e RS), segundo pesquisa do Projeto Campo Futuro, uma parceria do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).
A elevação, segundo pesquisadores do Cepea, está atrelada ao reajuste no valor do salário mínimo. Apesar deste aumento, o COE (Custo Operacional Efetivo) da atividade caiu 1,1% no primeiro bimestre deste ano, também na “média Brasil”, resultado da diminuição nos gastos com o concentrado.
A mão de obra é o segundo item que mais pesa no bolso do produtor de leite, com participação média de 15,5% no COE de janeiro a fevereiro de 2017 – em primeiro lugar está o concentrado, representando 44,3% dos desembolsos correntes no mesmo período. De setembro/16 a fevereiro/17, os gastos com concentrado caíram 10,6%, devido às quedas nas cotações do milho e do farelo de soja.
Para os próximos meses, são esperados aumentos nos salários de outras regiões, o que deve manter elevado o custo com mão de obra. Análises do Cepea mostram que o aumento de 1% no custo da mão de obra reflete na elevação de 0,16% do COE da “média Brasil”, se considerada estabilidade para os demais custos com a atividade.
0 comentário

Ministério da Agricultura investiga mais um caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul

Três suspeitas de gripe aviária de alta patogenicidade são descartadas no Brasil

Embarques de carne de frango registram números positivos até a 3ª semana de maio, sem ainda ter impactos da gripe aviária

Veja os países com embargos à carne de frango do Brasil após gripe aviária

Arrecadação com exportações de carne suína até a 3ª semana de maio chega a 69% do total da receita de maio/24

Frango: segunda-feira (19) termina com quedas pontuais