Suíno vivo: Semana de preços estáveis no mercado independente
A maior parte das praças de comercialização definiu cotações estáveis nesta semana. A segunda quinzena do mês limitou a procura por animais e, enfraqueceu a recuperação dos preços.
A Bolsa de Comercialização de Suínos do Estado de São Paulo segue com os preços são de R$ 77,00 a 79,00 a arroba, que representam respectivamente R$ 4,10 e 4,21 o quilo do animal vivo, em condições Bolsa.
Já no estado do Rio Grande do Sul permanece com o valor praticado de R$ 3,98 o quilo, assim como Mato Grosso e Santa Catarina encerraram o dia com os preços de R$ 3,50 e R$3,70/kg, respectivamente.
Contudo, há possibilidade de elevação das cotações na próxima semana. “A expectativa é de que possam ocorrer reajustes durante a primeira quinzena de maio. A entrada de salários e o feriado do Dia das Mães podem favorecer o consumo”, diz o analista, Allan Maia, da Safras & Mercado.
Margem
Durante todo o mês de abril os frigoríficos tentaram não formar grandes volumes de estoques, ainda assim os suinocultores conseguiram recuperar parte das margens.
Segundo levantamento da Scot Consultoria com a alta do preço do animal terminado junto à queda no preço do milho, o poder de compra do suinocultor teve considerável melhora em um ano.
Atualmente, em Campinas-SP, é possível adquirir 8,77 quilos de milho com um quilo de suíno, melhora de 123,9% no poder de compra, em relação a igual período do ano passado.
"O que minimiza a situação dos suinocultores é a queda nos custos de produção, que começa a trazer uma pequena margem de lucro”, lembra o presidente da ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos), Losivanio Luiz de Lorenzi.
Exportações
A exportação também vem contribuindo positivamente, com resultados similares aos registrados em 2016.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior, as exportações de carne suína "in natura" do Brasil renderam US$ 87,3 milhões em abril (13 dias úteis), com média diária de US$ 6,7 milhões.
A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 32,4 mil toneladas, com média diária de 2,5 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2.697,40. Em relação a março, ocorreu uma elevação de 11,7% na receita média diária, ganho de 4,4% no volume diário e elevação de 6,9% no preço.
Na comparação com abril de 2016, houve alta de 34,3% no valor médio diário exportado, retração de 5,9% na quantidade média diária e valorização de 42,7% no preço médio.
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