Suíno vivo: Cotações seguem pressionadas no Brasil
As cotações do suíno vivo seguem pressionadas no Brasil. Resultado de uma soma de fatores, a procura por animais enfraqueceu nos último dias, interrompendo o movimento de alta no primeiro trimestre no ano.
O setor que já enfrentava dificuldades pela segunda quinzena de março e o período da quaresma, se deparou com a operação Carne Fraca, da Policia Federal, denunciando irregularidades em frigoríficos.
Mas, apesar dos compradores aproveitarem do momento para enxugar estoques e promover a queda nos preços, na visão do presidente da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Estado), Valdecir Folador, o setor vai passar praticamente "ileso, apenas com pequenos arranhões".
Desde a operação a preço do suíno vivo no estado perdeu de R$ 0,20 a R$ 0,30 por quilo. Contudo, a queda nos custos de produção superam o recuo nos preços, mantendo rentabilidade na atividade.
Neste semana, a pesquisa semanal de preço da ACSURS, definiu cotação em R$ 4,01/kg, queda de R$ 0,12 frente ao último preço praticado.
"Dentro de mais duas a três semanas o setor irá se recuperar, com os preços corrigindo, mesmo porque a oferta e demanda está bastante ajustada", projeto Folador.
Já em Santa Catarina, após duas semanas de preços em aberto, a bolsa de suínos fechou emR$ 3,70/kg nesta semana.
Para o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), o cenário de preços será mais favorável após o período de Quaresma.
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