Suíno Vivo: Após altas em SP, SC e RS, cotações fecham estáveis nesta 3ª feira
Após altas registradas, o mercado de suíno vivo fechou com preços estáveis nesta terça-feira (06). A bolsa de suínos de Minas Gerais manteve a referência de negócios na praça em R$ 4,60 pelo quilo do vivo, após registrar valorização de R$ 0,20 na semana anterior.
Apesar dos preços firmes no estado mineiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina já sinalizaram alta no último fechamento, em função das festividades de final de ano. Com isso, a tendência para os próximos dias é de valorização, após semanas de preços estagnados diante das dificuldades de escoamento da produção.
A Scot Consultoria aponta que no atacado também houve valorização de preços na praça paulista, com alta de 5% na semana e cotação a R$ R$ 6,30 por quilo. Com os recuos para os preços do milho, também houve melhora no poder de compra dos suinocultores do estado. Em Campinas (SP), é possível comprar 7,23 quilos de milho com um de suíno, representando uma melhora de 10,1% nos últimos sete dias.
Além disto, a consultoria aponta que a tendência é positiva para os próximos dias. “Com a entrada do novo mês e a proximidade com as festividades de final de ano, o setor aguarda um movimento maior. Altas de preços não estão descartadas”, explica o boletim.
Apesar das altas, o mercado registrou grandes dificuldades em todo o ano, com consecutivas quedas de preços e altos custos de produção. O presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivanio de Lorenzi, explica que as dificuldades politicas e econômicas afetou diretamente o consumo das proteínas.
“Há empresas com dificuldades de pagar o 13º salário dos funcionários. Isso vai limitar a entrada de dinheiro no mercado. Esperamos que as exportações permaneçam em alta para que a ascensão de preço do suíno seja contínua no mercado independente. Cobramos que as agroindústrias remunerem melhor também seus produtores”, relata.
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