Suíno Vivo: Após altas em SP, RS e SC, cotações fecham estáveis nesta 3ª feira
O mercado de suíno vivo fechou com cotações estáveis nesta terça-feira (16). Em grande parte das praças de comercialização, as referências de negócios já foram definidas para os próximos dias com alta. Já em Minas Gerais, a bolsa de suínos fechou a reunião com a cotação em aberto, já que não houve acordo entre suinocultores e frigoríficos. Com isso, a referência é de R$ 4,70/kg.
No último fechamento, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina fecharam o dia em alta, seguindo o movimento de recuperação já há um mês. Na praça paulista, a bolsa de suínos definiu negócios entre R$ 88 a R$ 90/@ – equivalente a R$ 4,69/kg e R$ 4,80/kg –, após registrar uma semana de comercialização acima da cotação do estado.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos), Valdomiro Ferreira, explica que o mercado registrou mudança significativa nos últimos 30 dias com um realinhamento na oferta de animais no estado. Depois de um longo período de pressão nas cotações, muitos suinocultores vêm ajustando a produção como uma forma de se manter no mercado.
» Assista a entrevista na íntegra com o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira
Apesar da alta nominal 37,5% em um mês, os atuais patamares de preços ainda não remuneram os produtores no estado. Atualmente, os custos de produção estão por volta de R$ 88/@, após muitos meses de negócios abaixo disto.
"Mesmo com os preços realinhando para os próximos quatro a cinco meses, ainda acreditamos que vamos fechar 2016 no vermelho, visto que as perdas nos primeiros sete meses foi muito grande", explica Ferreira.
No último levantamento divulgado pela Embrapa Suínos e Aves, os custos de produção tiveram ligeira redução em julho, mas o cenário é de altas acumuladas no ano. O índice ICPSuíno/Embrapa chegou a 247,85 pontos, depois de registrar baixa de 2,32%. A nutrição é o principal fator para o cenário, que recuou 2,24% no mês.
Os atuais patamares estão muito acima aos registrados há um ano, com alta de 32,94%. No acumulado de 2016, os custos subiram 20,33%, sendo que nutrição foi responsável por 19,95%.
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