Camarões registra novos casos de gripe aviária na principal região produtora
O governo de Camarões confirmou na segunda-feira (6) um novo surto de gripe aviária (H5NI) nas províncias de Bafoussam (região oeste) e Bayangam (região Sul), resultando na morte de quase 1,5 mil aves.
O jornal local, Cameroon Tribune, informou que neste caso 1.400 frangos morreram em uma fazenda em Bayangam e 40 outras aves em um mercado de Bafoussam. Em maio o primeiro surto de gripe aviária H5N1 foi detectado na capital Yaounde.
Em Bafoussam a venda de carne de frango foi proibida. "Vamos proibir a circulação destes produtos em toda a Divisão MiFi Koung-Khi até novo aviso. Não vamos permitir que outros mercados da região ocidental para funcionar a menos que recomendado por gestores técnicos MINEPIA", disse em coletiva a imprensa, o governador da região oeste, Awa Fonka.
Com uma produção de 50 milhões de frangos por ano, o país é grande fornecedor de países vizinhos como Sudão, República da África Central e Chade. Na semana passada, o Gabão suspendeu a importação da carne de frango e suína produzida em Camarões. A África corresponde a 23,2% das importações de frango inteiro do Brasil e 9,7% dos cortes.
Sobre a doença, existe o temor de que o surte se espalhe para outros países na África Central e Ocidental.
O governo da Nigéria relatou um surto do vírus H5N1 da gripe aviária. Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a doença vem se espalhando nos últimos dois anos, por o ocidente do continente.
A OIE relatou que até o momento a gripe aviária matou cerca de 86 mil aves na África ocidental.
Na China o Ministério da Agricultura, Pesca e Conservação Chinês, confirmou no último domingo (05) a presença de gripe aviária (H7N9) em aves vivas em um mercado de Hong Kong.
Como prevenção as autoridades abateram 4.500 aves na região e suspenderam a comercialização local. Casos suspeitos de gripe aviária nos últimos anos levaram ao abate de mais de 20 mil aves, segundo o governo chinês.
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