Suíno Vivo: Após baixas, cotações encerram estáveis nesta 4ª feira
As cotações para o suíno vivo encerraram estáveis nesta quarta-feira (20). Nesta semana, diversas regiões registraram baixa nas referências, como reflexo de demanda enfraquecida – com temperaturas altas que inibem o consumo e problemas econômicos. Além disto, os atuais patamares dos preços do milho seguem aumento custos de produção, que estão acima das referências praticadas.
No Rio Grande do Sul, a referência ficou em R$ 3,08 pelo quilo do vivo para os próximos dias – baixa de R$ 0,09 em relação a definição anterior. Em Minas Gerais e Goiás, os preços também caíram e fecharam a R$ 3,35/kg para a semana. No Paraná, a queda foi menor, e a referência é de R$ 3,04/kg.
No final da última semana, Santa Catarina também registrou uma queda de preços nas integrações, enquanto os independentes seguem a referência de R$ 3,00/kg. Segundo o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivanio de Lorenzi, produtores integrados recebem em torno de R$ 2,80/kg, com um custo de produção de R$ 4,00 por animal.
Com as dificuldades para adquirir milho, devido a oferta escassa e os altos preços, o governo retirou as taxas de importação de países fora do Mercosul. A medida deve começar a valer após publicação em Diário Oficial, nos próximos dias.
Segundo analista da FCStone, Caio Toledo Godoy, a medida não deve beneficiar produtores de carnes no curto prazo, devido as dificuldades do procedimento de importação e a disponibilidade dos portos. Já em um cenário no médio prazo pode haver mudanças nos preços no mercado interno.
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