Programa Leite Saudável impulsionará iniciativas já adotadas pelo setor leiteiro no RS
O diretor e presidente da Comissão do Leite da Farsul, Jorge Rodrigues, participou do anúncio feito hoje (29/9), em Brasília, pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, de um investimento de R$ 387 milhões nos próximos quatro anos no Programa Leite Saudável. Para Rodrigues, que também é presidente do Conseleite, a iniciativa dá melhores condições econômicas para os pequenos produtores e manifesta o reconhecimento do Ministério da importância da cadeia do leite para o País “Trata-se de uma fatia importante do setor produtivo que precisa de tratamento diferenciado”, disse Rodrigues.
No Rio Grande do Sul, o programa irá complementar iniciativas já em execução através do Conseleite e do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), no caminho da identificação da qualidade do leite produzido no estado. “Desenvolveremos, em parceria com a Secretaria da Agricultura, Fetag e demais elos da cadeia, um projeto maior que englobará o programa federal. Faremos um somatório de todas as iniciativas para ter um resultado ainda mais positivo”, informa Rodrigues.
O presidente da Comissão do Leite da Farsul também destaca a liberação por parte do Ministério de recursos para aplicação em tecnologia, assistência técnica e gestão tendo como um dos focos o controle sanitário. A iniciativa vai ao encontro da busca da erradicação da brucelose e da tuberculose, o que a entidade já tem defendido e trabalhado a partir de programas do Senar-RS em parceria com a Secretaria da Agricultura de controle dessas doenças.
O programa Leite Saudável objetiva promover a ascensão social de 80 mil produtores e melhorar a competitividade do setor lácteo brasileiro. O conjunto de ações busca aumentar a renda dos produtores e melhorar a produtividade e a qualidade do leite, além de ampliar os mercados interno e externo. Farão parte do programa os cinco principais estados produtores de lácteos do país: Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, eles representam 72,6% da produção nacional. O programa terá sete eixos de atuação: assistência técnica gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados.
Ouça entrevista com o presidente da Comissão do Leite, Jorge Rodrigues
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