Ibrafe: preços do Feijão entre produtor e empacotador não se baseiam exclusivamente na lei da oferta e demanda

Publicado em 22/04/2025 09:02

Os preços do Feijão entre produtor e empacotador não se baseiam exclusivamente na lei da oferta e demanda. Há uma série de fatores objetivos e subjetivos envolvidos na formação desses preços.

Fatores Objetivos

Diferenças na qualidade do produto

Custos logísticos e sazonais

Relações contratuais entre produtores e compradores

Políticas públicas que afetam o setor

Assimetrias de informação no mercado

Poder de barganha de grandes agentes

Condições climáticas que afetam a produção

Variações cambiais que impactam custos e exportações

Fatores Subjetivos
Sentimento de mercado

Rumores e expectativas

Efeito manada entre produtores e compradores

Contágio de ideias via redes sociais e veículos de comunicação

Essa interação complexa entre fatores explica por que os gráficos de variação de preço do Feijão são tipicamente voláteis e pouco previsíveis, não seguindo uma trajetória puramente linear.

Panorama Atual do Mercado

Ao entrarmos na reta final de abril de 2023, os preços praticados confirmam as previsões de oferta e demanda fornecidas pelo IBRAFE ao Clube Premier no ano passado. Com os dados atuais, já é possível começar a estimar o comportamento da oferta e demanda até o final do ano.

Se você ainda não conhece o Clube Premier, não espere mais e faça contato agora pelo WhatsApp (41) 99118-8562.

Disponibilidade e Oferta

Baseando-nos nos números da CONAB para a segunda e terceira safras, a disponibilidade em abril e maio apresenta a menor oferta de Feijão-carioca do ano, com aproximadamente 193 mil toneladas em cada mês, considerando a soma do estoque com a colheita de 106.890 e 128.268 toneladas, respectivamente.

Previsões vs. Realidade

Nos cálculos atuais, considera-se uma segunda safra com 499 mil toneladas, conforme projetado pela CONAB. No entanto, é consenso no mercado que o Brasil deverá colher um volume menor. Embora no ano passado tenha sido colhido um valor muito próximo a esse, entende-se que:

A área plantada atual é menor que a do ano passado;

Há grande chance de não se atingir a mesma produtividade, devido à:

Infestação por mosca-branca

Temperaturas elevadas

Períodos de estiagem em regiões produtoras

Divergências nas Estimativas

Minas Gerais – Maior produtor de Feijão-carioca

Percepção do mercado: produtores, agrônomos e corretores indicam que a área plantada deverá ficar abaixo dos 108 mil hectares cultivados no ano passado.

Estimativa da CONAB: mantém a projeção de 108 mil hectares, igual ao ano anterior.

Paraná

A CONAB aponta redução de 27% na área plantada.

Diminuição de 22% na produção de Feijão-carioca.

Alerta ao Produtor

É importante ressaltar que os números da CONAB tendem a estar superestimados. Observe, no gráfico disponibilizado aos membros do Clube Premier, a perspectiva de fluxo de estoque e demanda até o final do ano — e será possível notar como os preços têm reagido conforme essa previsão.

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Fonte:
Ibrafe

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