Feijão-carioca não para

Publicado em 27/12/2018 14:30
“Estou cada dia mais convicto que a formação dos preços de compra e venda de Feijão se dá realmente no campo”. Esta conclusão vai se tornando óbvia nesta semana. Como é que produtores e compradores não estão esperando que tenhamos a volta dos negócios no Brás, em São Paulo, para somente então vender? A resposta é simples:porque não precisamos daquela referência. Os empacotadores de São Paulo estão, como sempre, nas fontes, comprando diretamente dos produtores. E qual a razão de um produtor não esperar para ter aquela referência de São Paulo? Porque ele sabe o que ocorre durante o dia no interior de São Paulo, no Paraná, em Goiás e em Minas Gerais. Ontem, por exemplo, nos grupos de WhatsApp rapidamente chegou a informação confiável que havia negócios para 8,5 acima na faixa de R$ 210. Assim, passaram a pedir mais e foram vendendo de acordo com a contraoferta recebida. Mais de 100.000 sacas mudaram de mãos entre os dias 24 e 26. 
Para o Feijão-preto, o mercado segue firme, porém sem mudanças no patamar de preços até agora.
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Fonte:
IBRAFE

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