Feijão: Frota própria dos empacotadores evita paralisação total das vendas
Publicado em 07/06/2018 15:30
Os reflexos da greve e do acordo que envolveu a tabela de valores mínimos de fretes começa a paralisar a comercialização de Feijões. Como agir diante do absurdo tabelamento de fretes que afetou a margem de contratos já negociados? A estratégia do setor agrícola foi subir o tom em Brasília e os responsáveis da ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres - prometeram uma nova tabela de fretes. Enquanto isso, há duas maneiras de se pagar a alta dos valores dos fretes. Uma delas é subir o preço na gôndola, mas há resistência enorme ao negociar com o varejo ou, de outro lado, impor aos produtores este ônus.
Talvez, se não houvesse esta crise nos transportes, os produtores pudessem estar recebendo entre R$ 5/10 a mais por saca. Na medida em que os empacotadores vão aparecendo no mercado, alguns negócios são realizados, mas não ultrapassaram ontem R$ 105 em Goiás e em Minas Gerais e na grande maioria o transporte é feito por frota dos compradores. O Feijão-preto começa a ser colhido também no Mato Grosso do Sul e no sul de Minas e negociado por R$ 130 e R$ 140/145 respectivamente. Estas colheitas frustram os produtores da Região Sul que esperavam por volta desta época concorrer somente com Feijão argentino que, com o dólar alto, não representaria concorrência de preços baixos.
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Fonte:
IBRAFE
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