Quatro em cada dez hectares de feijão nem serão colhidos
A situação é caótica, afirma a economista Jovir Ésser, do Deral (Departamento de Economia Rural) do Núcleo Regional da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento) de Cascavel, diante dos efeitos do excesso de chuva nas lavouras de feijão em toda a regional.
Dos 4,2 mil hectares destinados ao cereal neste cultivo, 60% já foi colhido, nos quais já se cogita uma quebra de safra de 30%. No início do ciclo o que se esperava erma 2150 quilos por hectare, mas o que vem se confirmando não passa de 1,5 mil quilos por hectare.
Porém, a situação mais crítica está com as lavouras a serem colhidas. "Muito provavelmente muitos produtores não vão nem fazer a colheita porque não thá condições", avalia a economista.
Nesse cenário, significa que quatro em cada dez hectares cultivados vão se perder no campo, pois não há sequer condições para que as máquinas entrem para fazer a colheita. E, quando puderem entrar, não se paga nem o custo do combustível da máquina.
Como toda a área já poderia ser colhida, o excesso de umidade está fazendo as plantas brotarem e os grãos estão apodrecendo sem a possibilidade da secagem.
Leia mais em O Paraná.
1 comentário

Produtores intensificam atividades de preparo para plantio de culturas de inverno

Mesmo com oferta abundante e potencial de recordes de produção, mercado do arroz no Brasil enfrenta redução da demanda interna e externa

Arroz/Cepea: Indicador cai para o menor nível desde jul/22

Possíveis cenários de impacto da gripe aviária no mercado do boi vão desde pressão na arroba até melhora nas exportações

Rio Grande do Sul realiza educação sanitária na região do foco da gripe aviária

Feijão/Cepea: Preços seguem com variações distintas
Luciene Fróes Camarano Goiânia - GO
O feijão não é um cereal e sim uma leguminosa. Só para fazer justiça! Vcs costumam chamar o feijão junto com os "pulses", que são as leguminosas comestíveis.
Sim Feijão é uma leguminosa seca, portanto um Pulse.