Com ajuda do arroz e do feijão inflação é a mais baixa do ano
A inflação de produtos e serviços está acumulada em 2,5% este ano - o mais baixo para o mês de novembro desde 1998, segundo informou divulgou, nesta sexta-feira, o IBGE. O resultado representa menos da metade da taxa registrada no mesmo período de 2016. Os preços de alimentos e bebidas, que têm o maior peso no cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulam queda de 2,4%.
Já a alimentação fora de casa está 5,25% mais barata, e alguns alimentos como feijão, arroz, farinha e açúcar custam até 40% menos. Mas não há muita folga no orçamento doméstico. Se, por um lado, o preço dos alimentos caiu, o do gás de cozinha subiu 14,75%. O impacto no índice geral de preços não foi maior porque seu peso no cálculo não é tão grande quanto o dos itens de alimentação, segundo o IBGE.
A alta de preços também perdeu força de outubro para novembro. O IPCA ficou em 0,28% no penúltimo mês do ano, depois de avançar 0,42% em outubro. Nessa base de comparação, caíram os preços de alimentação e bebidas (-0,38%) e artigos de residência (-0,45%). O recuo do IPCA no mês não foi maior porque os preços relativos a habitação subiram 1,27%, sob influência, principalmente, da energia elétrica mais cara (4,21%, em média). Também subiram os preços de gás de botijão (1,57%) e taxa de água e esgoto (1,32%). No setor de transportes, ficaram mais caros os preços da gasolina (2,92%) e do etanol (4,14%).
Leia mais em Web Diário.
0 comentário
Ibrafe: semana foi marcada por poucos negócios no mercado do feijão
Semeadura do feijão está concluída na maior parte do Rio Grande do Sul
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso