Feijão-carioca: WhatsApp e PNF mudam 40 anos de história
O crescimento da aceitação das novas referências do mercado, ainda que em época de crise gerada por excesso de produção, tem sido uma novidade muito bem-vinda.
Produtores, corretores, empacotadores e comerciantes em geral entendem que a cotação do PNF - Preço Nacional do Feijão - é criada por todos e, portanto, para todos. Não há “dono” da informação. Isso é algo lógico e simples, mas levamos mais de 20 anos para conseguir. Maturidade, altruísmo e uma boa dose de “esperteza da boa”, não aquela com más intenções, tem tornado possível saber como estão os preços em outras regiões.
Clique AQUI e veja mais informações na Página do Feijão
Assim, sabendo o preço do Mato Grosso se calibra o preço em Goiás e em Minas Gerais e estes dois indicam preços para a Bahia e para o Paraná e todos contribuem para que se tenha suficiente noção para que São Paulo também tenha a referência correta.
Mesmo em um mercado praticamente parado, saber que esta é a condição para todos os lados em que se olha permite que os produtores aceitem ou não ofertas nem sempre interessantes, mas dentro da realidade e não dentro de um preço arbitrado por meia dúzia de pessoas que se apegam a práticas de 40 anos atrás, em um bairro de São Paulo. WhatsApp para cá e para lá e vimos ontem desde R$ 130 por Feijão-rajado em Minas até R$ 80/90 por Feijões mais escuros. De R$ 90 até R$ 110/115 por Feijão recém-colhido em São Paulo e o mesmo valor por Dama colhido a 60 dias em Goiás.
0 comentário
Ibrafe: semana foi marcada por poucos negócios no mercado do feijão
Semeadura do feijão está concluída na maior parte do Rio Grande do Sul
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso