Há feijão-preto danificado pela segunda safra
O mercado de feijão-preto, está acomodado apesar da menor oferta do produto nacional, com o final da colheita no Sul do país, em junho. As mercadorias importadas têm influído negativamente nas cotações do produto, e o consumo está retraído nas principais praças de consumo do país, dificultando a formação de um mercado mais dinâmico.
Analisando a conjuntura nacional de todas as variedades de feijão, o consumo tem variado, nos anos de 2010 a 2015, entre 3,3 e 3,6 milhões de toneladas, recuando para 2,8 milhões de toneladas em 2016, o menor registrado na história em razão do elevado aumento dos preços provocado pela retração da área plantada e principalmente pelas condições climáticas adversas. No trabalho em curso, optou-se por uma recuperação do consumo, passando de 2,8 para 3,35 milhões de toneladas para as safras 2016/17 e 2017/18 em razão da recuperação econômica brasileira.
Logo, para a safra 2017/18, com a manutenção do cenário atual de balança comercial, estima-se um estoque inicial de 265,5 mil toneladas, o que somado à produção e ao consumo projetado, resultará em um estoque final de 270,5 mil toneladas. Esse volume correspondente a cerca de um mês de consumo nacional.
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