NOAA aponta La Niña fraco e curto com 61% de chance de neutralidade entre março e maio de 2025
Novo prognóstico da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), divulgado na manhã desta quinta-feira (12), afirma que a previsão do La Niña continua para que o fenômeno tenha fraca intensidade e curta duração.
Segundo a NOAA, o La Niña têm 59% probabilidade de surgir entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, com uma transição para ENSO neutro mais provável entre março e maio de 2025 (61% de chance).

Portanto, os impactos do fenômeno sobre o clima devem ser reduzidos. “A equipe de previsão se inclinou para prever um eventual início de condições fracas e de curta duração de La Niña, com base na orientação do modelo e nas anomalias atmosféricas atuais. Condições fracas de La Niña teriam menos probabilidade de resultar em impactos convencionais de inverno, embora sinais previsíveis ainda pudessem influenciar a orientação da previsão”, afirma a NOAA.
A condição de La Niña existe quando uma anomalia de temperatura da superfície do mar negativa de um mês de -0,5° C ou menos é observada na região Niño-3.4 do Oceano Pacífico equatorial (5° N - 5° S, 120° W - 170° W), e uma expectativa de que o limite do Índice de Niño Oceânico (ONI) de três meses será atingido, conforme o que explica a agência climática norte-americana.
A formação do El Niño, como a NOAA explica, acontece quando uma anomalia positiva de um mês na temperatura da superfície do mar de 0,5° C ou mais é observada na região Niño-3.4 do Oceano Pacífico equatorial (5° N - 5° S, 120° W - 170° W), e uma expectativa de que o limite do Índice de Niño Oceânico (ONI) de três meses será atingido.
No relatório desta quinta-feira, a NOAA aponta que a condição de neutralidade continuou em novembro, com “temperaturas da superfície do mar próximas da média observadas no Oceano Pacífico equatorial central e oriental. Semelhante aos últimos meses, os últimos índices semanais de Niño variaram de +0,1°C (Niño-1+2) a -0,4°C (Niño-3). Temperaturas oceânicas abaixo da média persistiram no Oceano Pacífico equatorial leste-central e oriental. Sobre o Pacífico equatorial ocidental e central, anomalias de vento de baixo nível eram de leste e anomalias de vento de nível superior eram de oeste”.
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