La Niña tem 66% de chance de se desenvolver entre setembro e novembro, atualiza NOAA
Entre os meses de setembro, outubro e novembro deste ano, existe 66% de probalidade da formação do fenômeno La Niña, de acordo com o que mostra nova atualização da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) divulgada nesta quinta-feira (08).
Como explica a NOAA, La Niña se refere ao resfriamento periódico das temperaturas da superfície do oceano no Pacífico equatorial central e centro-leste. O fenômeno representa a fase fria do ciclo El Niño/Oscilação Sul (ENSO), ao contrário do El Niño, que ocorre quando as águas estão com temperaturas mais altas.
“Durante um El Niño ou La Niña, as mudanças nas temperaturas do Oceano Pacífico afetam os padrões de precipitação tropical da Indonésia até a costa oeste da América do Sul, uma distância que cobre aproximadamente metade do caminho ao redor do mundo. Essas mudanças na precipitação tropical afetam os padrões climáticos em todo o mundo”, explica a NOAA.
No gráfico divulgado nesta quinta-feira, o trimestre entre julho e setembro se matém com mais de 80% de probabilidade de que a condição se mantenha neutra, ou seja, com as temperaturas das águas do ciclo ENSO sem caractarização de nenhum dos dois fenômenos.
Para o período entre agosto e outubro deste ano, a tendência do período de neutralidade reduz para 50%, com 48% de chance do estabelecimento do La Niña. A partir do trimestre setembro e novembro se torna mais provável o resfriamento do ENSO, com 66% de probabilidade para que se configure o fenômeno de águas mais frias.
A tendência de La Niña é ainda maior para o final deste ano, segundo a NOAA. Entre outubro e dezembro existe 72% de probabilidade do estabelecimento do fenômenos, sendo que esse número chega a 74% entre novembro e janeiro de 2025.
“A equipe de previsão prevê chances quase iguais para ENSO-neutro e La Niña em agosto a outubro de 2024, com chances maiores para La Niña em setembro a novembro”, informou o NOAA em sua atualização.
“Embora a taxa de resfriamento da SST tenha sido mais lenta do que o previsto anteriormente, temperaturas abaixo da média do subsolo e anomalias de vento de leste de baixo nível continuam propícias ao desenvolvimento de La Niña nos próximos meses. Em resumo, espera-se que o ENSO neutro continue pelos próximos meses, com La Niña favorecida para surgir durante setembro-novembro (66% de chance) e persistir durante o inverno do hemisfério norte de 2024-25 (74% de chance durante novembro-janeiro”, completou a agência.
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