Chuva retorna ao Rio Grande do Sul com intensidade, rajada de vento e trovoadas, alerta Inmet
De acordo com as previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a passagem de uma rápida frente fria vai favorecer a formação de nuvens carregadas no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (2). Mamedes Luiz Melo, meteorologista do Inmet, alerta que após alguns dias com tempo seco, a tendência é que a chuva chegue com intensidade, trovoadas e rajadas de vento.
Em relação aos volumes, o modelo Cosmo do Inmet não indica precipitação expressiva, mas o especialista alerta que as atenções estão voltadas para a intensidade da chuva. "Começa chover ali na região da Campanha, podendo se estender para as demais áreas do Rio Grande do Sul ao longo do dia", comenta.
Mamedes comenta ainda que até as 09h desta quinta-feira (2) os modelos não mostravam previsão de avanço para os outros estados da região Sul do país, mas que o Inmet seguirá monitorando nas próximas horas.
Ainda em relação às chuvas, as áreas de instabilidade na faixa leste de Minas Gerais, Espírito Santo e sul da Bahia continuam favorecendo a formação de nuvens carregadas na região. "Chuva entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia. Risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco", afirma a publicação do Inmet com alerta laranja para área.
Veja o mapa de previsão de precipitação para as próximas 93 horas:
Previsão estendida
O modelo de previsão entendida, divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), prevê que nos próximos sete dias os maiores volumes de chuva são esperados para o Rio Grande do Sul, com precipitação entre 50mm e 60mm e com avanço da umidade para Santa Catarina e Paraná, porém com volumes mais baixos.
Já entre os dias 10 e 18 de setembro, o NOAA mostra o avanço das chuvas com mais intensidade também para Santa Catarina e Paraná, além de indicar o retorno da umidade para parte do Brasil Central no período.
Veja o mapa de previsão estendida para todo Brasil:
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1 comentário
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Geovani Salvetti Ubiratã - PR
Mas no Paraná nem previsão tem...
Aqui também mostra o mesmo. Se fosse o contrário e tivesse chuva para o mês de setembro, certamente estaríamos ouvindo os analistas de mercado propagando que a safrinha do ano que vem seria favorecida. Mas como é o contrário, ficam caladinhos, como os patrões mandam. Recebi uma previsão paga que diz que teremos chuvas suficientes para plantar somente no final de outubro. A mesma situação de 2020. Plantar soja em novembro não é o fim do mundo para o oeste paranaense, mas isso joga o plantio do milho safrinha para março de 2022. Tomara que a previsão esteja errada.