MetSul destaca que principais modelos meteorológicos mantêm novo La Niña e alerta para riscos no milho
"É cada vez maior a probabilidade de o fenômeno La Niña retornar nesta primavera", afirma a MetSul em seu último boletim meteorológico. De acordo com a publicação, se confirmado, mais uma vez o fenômeno climático deve afetar a produtividade do milho, sobretudo na região sul do Brasil.
A consultoria explica ainda que modelos de clima, em geral, mantêm o indicativo de resfriamento das águas superficiais do Pacífico Equatorial até o começo do próximo ano com alta probabilidade de o fenômeno se instalar agora durante a primavera, o que afetaria o clima no Brasil e no restante do mundo no final deste ano e ao menos nos primeiros meses de 2022.
Além do Brasil, a preocupação também é grande com a produção de grãos da Argentina. "O maior risco por deficiência hídrica na próxima safra se dará no Sul do Brasil e na Argentina e desde já antecipamos um altíssimo risco de perda de produtividade e quebras, especialmente na Argentina", acrescenta.
No Sul do Brasil, em particular no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, inicialmente a cultura de milho é que pode ser a mais atingida e, assim como ocorreu no final de 2020, ter perdas e quebras até significativas em diversas áreas.
Segundo a última atualização da Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), em 12 de agosto, a chance de La Ninã na safra de verão é de 70%. A possibilidade de um novo La Niña levanta preocupações em todo o setor agrícola, sobretudo para a região Centro-Sul do Brasil, que desde o ano passado enfrenta com a seca prolongada e temperaturas acima do esperado pela climatologia.
Falando no momento atual, a MetSul explica que quando Pacífico encontra-se em neutralidade, como hoje, a contrario sensu, a condição do clima não é de normalidade. "Neutralidade não é sinônimo de normalidade em se tratando dos efeitos do Oceano Pacífico no clima tanto regional como global. Secas e inundações como ondas de calor e frio ocorrem em diferentes partes do mundo", comenta.
Confira na íntegra as informações da MetSul:
O último levantamento de probabilidade divulgado pela Universidade de Columbia em parceria com a NOAA, a agência climática norte-americana, sinalizou justamente para o trimestre de primavera (outono no Hemisfério Norte) a maior chance de que retornem as condições de La Niña.
Nesse sentido, o levantamento com base em modelos climáticos indicou um aumento da probabilidade de La Niña. A última análise indicou para o trimestre de setembro a novembro 62% de probabilidade de La Niña e 37% de neutralidade. Para o trimestre outubro a dezembro, 67% de chance de La Niña e 32% de neutralidade. Já para o período de novembro a janeiro, 69% de La Niña e 29% para neutralidade.
E para o trimestre de verão dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, 64% de probabilidade de La Niña e 33% de neutralidade. Finalmente, para o trimestre de janeiro a março de 2022 os indicativos mais recentes são de 55% de La Niña e 41% de neutralidade. As probabilidades de El Niño deixam de ser citadas porque irrisórias.
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1 comentário
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wenderson lambert pouso alegre - MG
Dr Molion já fez uma analise muito mais aprofundada e detalhada, e como ele mesmo frisou em uma entrevista recente neste mesmo canal, estamos em neutralidade, e devemos permanecer neste cenario ate o proximo ano segundo ele mesmo pontuou, ... estas analises que a NOAA junto com a universidade de Columbia fazem se baseia em um relatorio de consenso apos analises dos demais modelos matematicos e dinamicos de computador, que não sao confiaveis, uma vez que se trata de calculos matematicos que nao conseguem reproduzir nem mesmo o clima passado quanto mais a situação atmosferica e do clima atual. Em anos passados recentemente, quando a noaa e demais veiculos de infornação começaram com os alarmismos de la nina, ele refutou que haveria a ocorrencia do evento,e no fim ele estava certo. Assim como ele tbm ja explicou varias vezes que nem um evento d ela nina ou el nino é igual ao outro, e quem alem destes fenomenos, existem outras inumeras varias do clima que podem contribuir ou interferir na distribuição das chuvas ao longo do periodo d everão, nada ocorre da maneira como tentam explanar, mas infelizmente basta falar em el nino ou la nina que a midia ja vem com aquele terrorismo, alarmismo exacerbado