Tempo: PR e SC ainda em condições para chuva nesta 3ª feira; próximos dias serão mais secos
Imagem de satélite de todo o Brasil nesta terça-feira (05) - Fonte: Inmet
Uma frente fria passou pela região Sul do Brasil nos últimos dias e a partir desta terça-feira (05) já avança para outras áreas do país, levando mais instabilidades para o Brasil central. No entanto, os estados do Paraná e de Santa Catarina ainda podem receber pancadas de chuva, mas em volumes bem menores.
"Uma mudança na circulação dos ventos vai contribuir para a manutenção de áreas de instabilidade sobre vários locais do Sul do Brasil. Por isso, a previsão é de pancadas de chuva entre a tarde e a noite no centro-oeste de Santa Catarina e do Paraná, no entanto, a chuva já não deve ser tão volumosa", destaca a Climatempo.
Ainda de acordo com a previsão do instituto meteorológico, no litoral desses dois estados, incluindo as capitais, esta terça-feira ainda deve ser de muita nebulosidade e com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Por outro lado, no Rio Grande do Sul, o sol reaparece e as temperaturas sobem.
Veja o mapa com a previsão de precipitação acumulada para até 174 horas (06/02 a 12/02) em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
"Na quarta-feira (6), praticamente toda a Região Sul do Brasil volta a ter um dia típico de verão, com sol, calor e pancadas de chuva com raios entre a tarde e a noite. No entanto, o centro-oeste e sul do Rio Grande do Sul, incluindo a região de Santa Maria, Bagé e Uruguaiana, não têm expectativa de chuva", informa a empresa meteorológica.
As precipitações na região devem beneficiar as lavouras de milho safrinha no estado que já foram plantadas, mas podem impactar momentaneamente os trabalhos de colheita da soja, que estão no começo, e a semeadura do milho. Produtores devem ficar atentos às previsões específicas de cada localidade.
De acordo com levantamento do Deral (Departamento de Economia Rural) do Paraná, os trabalhos de colheita da soja da safra 2018/19 estão em 25% da área semeada. Há um ano, a colheita não tinha sido iniciada. Os trabalhos de plantio do milho segunda safra chegam a 38% da área, bem acima do que foi registrado em 2018.
Veja o mapa de previsão de precipitação do modelo GFS de 24 horas para os próximos 3 dias em todo o Brasil:
Fonte: COLA (The Center for Ocean-Land-Atmosphere Studies)
Tanto o modelo Cosmo quanto o GFS apontam que as chuvas devem diminuir ao longo da semana sobre quase toda a região Sul do Brasil e avançam para áreas da região central do país. "A tendência é de que o tempo volte a secar em praticamente toda a Região Sul do Brasil até sexta-feira (8)", diz a Climatempo.
O mapa de precipitação acumulada do Inmet, para os próximos sete dias, aponta bons volumes no período sobre a faixa Centro-Norte do país. Por outro lado, uma tendência de tempo mais seco e de irregularidade de precipitações é vista na região Sul. Áreas de Minas Gerais e Bahia também seguirão sem chuvas.
Veja o mapa de previsão de precipitação acumulada do modelo Cosmo para os próximos 7 dias em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Segundo levantamento do Inmet, nas últimas 24 horas, já choveu em áreas do Sul do país. Os cinco maiores acumulados na região ontem (04) foram registrados em Bom Jardim da Serra (SC): 61,6 mm, Ventania (PR): 47,6 mm, Curitibanos (SC): 44,8 mm, Itapoá (SC): 36,4 mm e Rio do Campo (SC): 33,0 mm.
Veja o mapa de precipitação acumulada nas últimas 24 horas em todo o Brasil:
Fonte: Inmet
Mapas estendidos, do centro de previsão da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), apontam que no período de 05 de fevereiro até 13 de fevereiro, as chuvas volumosas ficarão concentradas sobre a região Norte e partes do Sudeste do Brasil.
De 13 de fevereiro até 21 de fevereiro, as precipitações seguirão mais concentradas sobre a região Norte do país, mas áreas da faixa central do país e do Sudeste também devem receber bons volumes de chuva no período. No Sul, a condição fica mais firme.
Veja o mapa com a tendência de precipitação acumulada para o período de 05 de fevereiro até 21 de fevereiro:
Fonte: National Centers for Environmental Prediction/NOAA
Ainda de acordo com o Inmet, o dia será de alerta com acumulados de chuva em áreas do Rio de Janeiro, com grande perigo.
Soja morrendo devido ao clima quente e falta de chuvas em Dr. Camargo (PR). Envio de Ildefonso
Lavoura de soja Safrinha TMG7062 ipro do produtor Vanderlei Orlando em Rondinha (RS). Envio de Tiago Colombo
Soja tardia e milho safrinha morrendo pela a estiagem em San Alberto, Paraguai. Envio de Elson Teixeira
Soja morrendo em Dr. Camargo (PR) devido ao clima. Envio de Ildefonso
Soja DM 53i54 200 em Campo Erê (SC). Envio de Bruno Baptistella
Lavoura de Soja na Fazenda Mata Burros em Lagoa Formosa (MG). Envio de Jaime Gonçalves Rodrigues
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1 comentário
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elcio sakai vianópolis - GO
...Me falem de um ano em que se perdeu a produção em várias culturas, de norte a sul do Brasil ? ... sempre que houve perdas na soja, elas se alternavam entre o sul e centro oeste do País... Agora, neste ano, as perdas são gerais..., tenho até uma incerteza se conseguiremos atingir as 100 milhões de toneladas de soja... No caso de milho-verão no Goiás as perdas também serão grandes, porém a área plantada é pequena..., quando comparamos com a área da soja, este milho atenderá somente ao consumo interno do Estado, até chegar a safrinha..., ou pelo menos atendia, pois este ano pode ser exceção.
Perfeito sr. Elcio, também compartilho desta mesma visão. Jamais se viu tamanha quebra de safras, e elas ainda não estão resolvidas, pois o clima continua irregular. Eu mesmo tenho lavouras que estão em fase "secando florada e canivetinho" e dependem de muita chuva pela frente..