Chuva favorece desenvolvimento das lavouras de 2ª safra
Nesta terça-feira (13), áreas de instabilidade continuam atuando sobre grande parte da região centro-norte, o que mantém a previsão para pancadas de chuva, ao longo do dia, em grande parte das regiões produtoras do Mato Grosso, Rondônia, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia. Para as regiões do extremo norte de Goiás e de Minas Gerais também há possibilidade de pancadas de chuva.
A tendência é que esse tempo mais instável e com chuva a qualquer hora do dia se mantenha inalterado até a próxima quinta-feira (15). As condições serão bastante favoráveis ao desenvolvimento das lavouras de segunda safra, como milho, algodão e feijão, assim, como à realização dos trabalhos de colheita, plantio e tratos culturais. Vale ressaltar para os produtores que continuam realizando o plantio do milho, que assim como em 2017, uma redução no potencial produtivo das lavouras semeadas será mantida, mesmo que a previsão de chuva tenha sido estendida. O plantio mais tardio poderá ocasionar uma redução ainda mais significativa na produção final de milho segunda safra no Brasil.
Em toda metade Sul do país, a terça-feira (13) será marcada apenas por eventuais pancadas de chuva, sendo bastante irregulares. A condição meteorológica favorece a realização da colheita e dos tratos culturais, ao mesmo tempo em que deixa preocupação por conta das áreas de estiagem.
A partir de quinta-feira (15), com o avanço de uma frente fria associada aos corredores de umidade, posicionados mais ao sul do continente, o tempo ficará bastante instável e com possibilidade de chuva mais abrangente com bons volumes. Essas chuvas deverão ocorrer sobre grande parte das regiões produtoras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e no sul de Minas Gerais.
Nos próximos 10 dias, há uma tendência da volta das chuvas em toda a metade sul do Brasil o que possibilita a elevação do nível de água no solo e garante melhores condições ao desenvolvimento das lavouras, tanto de segunda safra, quanto aquelas que estão em plena fase de desenvolvimento, como é o caso do café e da cana-de-açúcar. Mesmo com a paralisação das atividades no campo, por conta do clima, as chuvas serão mais benéficas do que prejudiciais.
Argentina
Nos próximos 10 dias, mesmo tendo previsão de chuva na Argentina, a situação é um pouco diferente, porque os volumes previstos continuam sendo baixos e, bem irregulares. A presença de sistemas de alta pressão sobre o país está impedindo a formação de nuvens de chuva e as temperaturas ainda abaixo da média no Oceano Pacífico, mantém uma condição desfavorável a precipitações mais generalizadas sobre as áreas produtoras de soja e milho da Argentina.
Por isso é sinalizado chuva no período de 8-14 dias e quando chegam perto deste intervalo de tempo, as chuvas ficam escassas. Enquanto as águas do Oceano Pacífico não esquentarem (o que costuma ocorrer no final de março) a tendência é que as chuvas na Argentina ocorram de forma bastante irregulares e de baixa intensidade.
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