Argentina: a água é retirada dos campos, mas chegam os problemas
Lentamente, a água dos lotes inundados da região núcleo da Argentina vai sendo drenada, mas surge o problema: o que fazer frente à perda de dinheiro por conta dos cultivos perdidos ou não plantados?
Diante dessa realidade, os produtores trabalham no incerto. "A pior combinação para um produtor afetado é ter vendido antecipado e não saber se terá produto para entregar", disse o consultor Teo Zorraquín.
O outro problema está na dúvida do que fazer com os lotes que não puderam ser plantados. Em um marco climático incerto, o melhor seria diversificar. Pode-se pensar em uma sequência que comece com aveia nos melhores lotes a partir de 20 de fevereiro se o campo for misto, para seguir com a cevada nos lotes mais soltos na mesma data. Em abril, o trigo de ciclo longo já poderia ser plantado, porém, em uma condição na qual haja um perfil de solo de mais ou menos 50cm com oxigênio antes do plantio,
O terceiro problema é organizar a logística. Os produtores de uma zona afetada, como aponta o jornal La Nación, deveriam reunir-se para tratar caminhos, monitorar os serviços das vias e delinear novas rotas. "Conversando, podem aparecer responsáveis de cada setor e evitar confusões", destaca. "Todos os produtores gastam gasolina, mas há que fazer isso em uma forma organizada para evitar a anarquia".
Tradução: Izadora Pimenta
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