Seca: São Miguel do Oeste-SC decreta situação de emergência
Conforme levantamento apresentando ao prefeito de São Miguel do Oeste-SC, João Carlos Valar (PMDB), o milho safra normal aponta uma perda de 35%. A piscicultura 12%. A soja 60%. A bovinocultura de leite já chega a um índice de queda de até 25%, ocasionada pelo estresse hídrico e calórico dos animais. O milho safrinha e para silagem registra 60% de perdas.
O gado de corte teve uma queda de 15%, uma vez que a pastagem seca faz com que os animais percam peso. Já o feijão safrinha não foi semeado devido a falta de chuva. Uma das atividades que ainda não registra perdas é a suinocultura, onde o sistema de cisternas dos produtores ainda dá conta do abastecimento de água. O fumo, apesar de ter sido colhido, deve ter uma queda de pelo menos 5% no galpão, ocasionada pela baixa umidade do ar, que prejudica a manipulação das folhas, além da perda de peso.
O abastecimento de água o consumo humano, feito pela equipe da prefeitura, já atinge o número de 130 famílias e para consumo animal pelo menos 15 propriedades. Em 45 dias, o volume transportado pela prefeitura chega a um milhão de litros de água. Se não chover nos próximos dias, a estimativa é de que esses números sejam ainda mais alarmantes.
Leia a matéria na íntegra no site Folha do Oeste
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