Abate de bovinos cai e o de frangos e suínos cresce no 1º trimestre de 2021
No 1º trimestre de 2021 foram abatidos 6,56 milhões de cabeças de bovinos, quantidade 10,6% inferior à do 1° trimestre de 2020 e 10,9% menor que a do 4º trimestre de 2020. Este foi o patamar mais baixo desde o 1° trimestre de 2009.
Em relação aos suínos, foram abatidos 12,62 milhões de cabeças no 1º trimestre de 2021, com altas de 5,7% em relação ao mesmo período de 2020 e de 0,6% frente ao 4° trimestre de 2020. Foi o maior patamar para um 1° trimestre, desde 1997.
No 1º trimestre de 2021, foram abatidos 1,57 bilhão de cabeças de frangos, número 3,3% maior que o do mesmo período de 2020 e 0,7% maior na comparação com o 4° trimestre de 2020. É novo recorde para a série histórica, iniciada em 1997.
A aquisição de leite cru no 1º trimestre de 2021 foi de 6,56 bilhões de litros, aumento de 1,8% em relação ao 1° trimestre de 2020 e redução de 3,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. Foi a maior captação de leite em um 1° trimestre, desde 1997, superando o recorde anterior, de 2020.
No 1º trimestre de 2021 a produção de ovos de galinha foi de 978,25 milhões de dúzias, novo recorde para um 1º trimestre, desde 1987. Esse resultado foi 0,3% acima do 1º trimestre de 2020 e 1,3% abaixo do trimestre imediatamente anterior.
Abate de bovinos atinge o menor patamar desde 2009
No 1º trimestre de 2021, foram abatidos 6,56 milhões de cabeças de bovinos, valor 10,6% inferior ao do 1° trimestre de 2020 e 10,9% abaixo do registrado no trimestre imediatamente anterior. Esse resultado não atingia níveis tão baixos desde o 1° trimestre de 2009.
Entre os meses, janeiro apresentou o menor abate do trimestre (2,12 milhões de cabeças, 14% abaixo de janeiro de 2020), enquanto março teve o melhor desempenho (2,27 milhões, 8,5% abaixo de março de 2020).
A retenção de fêmeas observada em 2020 continuou nesse início de ano. O total de fêmeas abatidas (2,41 milhões de animais) foi o menor para um 1º trimestre, desde 2003.
O abate de 774,92 mil cabeças de bovinos a menos no 1º trimestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por reduções em 23 das 27 Unidades da Federação. Entre aquelas com participação acima de 1%, as reduções mais significativas ocorreram em: Mato Grosso (-208,92 mil cabeças), Rondônia (-131,09 mil), São Paulo (-71,45 mil), Mato Grosso do Sul (-68,17 mil), Paraná (-46,22 mil), Minas Gerais (-44,70 mil), Bahia (-40,25 mil), Maranhão (-27,21 mil) e Acre (-24,64 mil). Em contrapartida, as maiores variações positivas ocorreram em: Goiás (+25,13 mil) e Santa Catarina (+7,06 mil).
No ranking das UFs, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,7%) e São Paulo (10,2%).
Abate de suínos é o maior para um 1º tri da série histórica, iniciada em 1997
No 1º trimestre de 2021, foram abatidos 12,62 milhões de cabeças de suínos, com aumentos de 5,7% ante o mesmo período de 2020 e de 0,6% frente ao 4° trimestre de 2020.
Na comparação mensal, foram registrados os melhores resultados para os meses de janeiro, fevereiro e março, determinando assim, o melhor 1° trimestre da série histórica, que se iniciou em 1997. O mês de março de 2021 marcou também o melhor resultado mensal de abate de toda a Pesquisa, concomitantemente ao resultado recorde de exportações de carne suína in natura, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
O abate de 677,63 mil cabeças de suínos a mais no 1º trimestre de 2021, em relação ao mesmo período de 2020, foi impulsionado por aumentos em 14 das 25 unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre os estados com participação acima de 1%, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (+223,97 mil cabeças), Paraná (+211,03 mil), Rio Grande do Sul (+126,95 mil), Mato Grosso do Sul (+83,26 mil) e Minas Gerais (+42,63 mil). Já as quedas foram em São Paulo (-23,24 mil), Mato Grosso (-13,57 mil) e Goiás (-1,64 mil).
No ranking das UFs, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,9% da participação nacional, seguido por Paraná (20,3%) e Rio Grande do Sul (17,5%).
Abate de frangos atinge patamar recorde da série histórica, iniciada em 1997
No 1º trimestre de 2021, foram abatidos 1,57 bilhão de cabeças de frangos, com aumentos de 3,3% em relação ao mesmo período de 2020 e de 0,7% na comparação com o 4° trimestre de 2020. Com isso, a pesquisa tem novo recorde para a série histórica, iniciada em 1997.
O abate de 50,34 milhões de cabeças de frangos a mais no 1º trimestre de 2021, em relação a igual período do ano anterior foi determinado pelo aumento no abate em 19 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1%, ocorreram aumentos em: Goiás (+16,48 milhões de cabeças), Paraná (+12,06 milhões), São Paulo (+6,56 milhões), Rio Grande do Sul (+6,45 milhões), Mato Grosso do Sul (+3,80 milhões), Minas Gerais (+2,61 milhões), Pernambuco (+1,82 milhão) e Bahia (+1,38 milhão). Em contrapartida, ocorreram quedas em: Santa Catarina (-2,54 milhões), Mato Grosso (-1,16 milhão) e Pará (-928,63 mil).
No ranking das UFs, Paraná ainda lidera amplamente o abate de frangos, com 33,1% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (13,9%) e Santa Catarina (13,3%).
Aquisição de leite é recorde para um 1º trimestre desde 1997
No 1º trimestre de 2021, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 6,56 bilhões de litros, equivalente a um aumento de 1,8% em relação ao 1° trimestre de 2020, e redução de 3,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. Analisando o comportamento anual da pesquisa é possível perceber que os 1° trimestres regularmente apresentam queda de produção em relação ao último período de cada ano.
Mesmo assim, o resultado representa a maior captação de leite acumulada em um 1° trimestre, superando a máxima anterior verificada no mesmo período de 2020. O volume registrado em janeiro (2,34 bilhões de litros) contribuiu para essa marca, sendo recorde para o total captado em um mês, considerando toda a série histórica, iniciada em 1997.
No comparativo do 1º trimestre de 2021 com o mesmo período em 2020, o acréscimo de 114,64 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de aumentos registrados em 11 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Os aumentos mais significativos ocorreram no Rio Grande do Sul (+52,17 milhões de litros), Santa Catarina (+38,36 milhões), Paraná (+32,10 milhões), Goiás (+28,14 milhões) e Bahia (+20,65 milhões). Em compensação, os decréscimos mais relevantes ocorreram no São Paulo (-38,09 milhões), Mato Grosso (-14,31 milhões) e Minas Gerais (-10,58 milhões).
Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 25,3% da captação nacional, seguida por Paraná (13,4%) e Rio Grande do Sul (12,8%).
Aquisição de couro é a menor para o 1º trimestre desde 2002
No 1º trimestre de 2021, os curtumes declararam ter recebido 7,07 milhões de peças de couro. Esse total representa reduções de 6,6% em relação ao adquirido no 1° trimestre de 2020 e de 8,0% frente ao 4° trimestre de 2020. A restrição de animais para o abate verificada no trimestre também afetou a atividade, que registrou a menor obtenção de peças para o período desde 2002. Os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro são aqueles que efetuam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano.
O comparativo entre os 1os trimestres de 2020 e 2021 indica uma variação negativa de 499,49 mil peças no total adquirido pelos estabelecimentos, proveniente da redução em 11 das 19 Unidades da Federação com curtumes pesquisados. As variações negativas mais expressivas ocorreram em Rondônia (-219,15 mil peças), Mato Grosso (-104,60 mil), Goiás (-102,28 mil), São Paulo (-101,51 mil) e Mato Grosso do Sul (-99,35 mil). Já as variações positivas mais significativas, em estabelecimentos com mais de 5% de participação na aquisição de couro, foram registradas no Paraná (+131,36 mil) e Rio Grande do Sul (+56,22 mil).
Mato Grosso continua a liderar entre as UFs que recebem peças de couro cru para processamento, com 15,5% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (13,6%) e Paraná (11,5%), que assumiu a posição anteriormente ocupada por São Paulo (10,4%).
Produção de ovos de galinha chega a 978 milhões de dúzias, recorde para um 1º trimestre
No 1º trimestre de 2021 a produção de ovos de galinha foi de 978,25 milhões de dúzias. Alta de 0,3% em relação ao 1º trimestre de 2020 e queda de 1,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
O resultado foi recorde para um 1º trimestre, cujo pico foi registrado no mês de março. A produção de 340,09 milhões de dúzias foi a maior já registrada para esse mês, levando em consideração a série histórica da Pesquisa, iniciada em 1987. Apesar de uma alta nos custos de produção, a demanda segue aquecida pelo preço acessível da proteína.
A produção nacional de 3,31 milhões de dúzias de ovos a mais quando se comparam os 1os trimestres de 2021 e 2020 foi resultado de aumentos em 18 das 26 UFs da pesquisa. Quantitativamente, os maiores acréscimos ocorreram em Mato Grosso do Sul (+5,87 milhões de dúzias), Bahia (+5,34 milhões), Ceará (+4,84 milhões) e Amazonas (+3,59 milhões). As maiores quedas ocorreram em São Paulo (-16,85 milhões) e Paraná (-3,52 milhões).
Apesar da retração, São Paulo se manteve como maior produtor de ovos no 1º trimestre de 2021, com 27,6% da produção nacional, seguido agora por Minas Gerais (9%) e Espírito Santo (9%). O Paraná caiu da segunda para a 4ª posição, com 8,6% do total nacional.
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