Carnes fecharam 1º bimestre com recuo generalizado nos preços de exportação
Os dados coletados pelo MAPA junto à SECEX/ME indicam que se houve algo em comum entre as três carnes exportadas pelo Brasil no primeiro bimestre de 2021 foi no tocante aos preços: nenhuma delas escapou de generalizada redução.
O menor recuo (queda de meio por cento) incidiu sobre a carne bovina. Aparentemente porque houve pequeno aumento de preço no produto industrializado. Já o preço médio da carne suína recuou perto de 2%, enquanto o da carne de frango retrocedeu quase 7,5%.
As quedas atingiram também os volumes embarcados. Mas, neste caso, a carne suína foi exceção pois o total exportado aumentou 5,7% no bimestre. Carne bovina e de frango viram seus embarques recuarem 6,2% e 5,6%, respectivamente.
Como resultado final, a carne suína – mesmo tendo enfrentado queda de preço – foi a única a obter receita cambial maior que a do mesmo bimestre de 2020: aumento próximo de 4%. Na carne bovina, o recuo de receita foi de 6,7%, enquanto na de frango a perda ficou em 12,6%.
No total (inclusas outras carnes não especificadas pelo MAPA), foram exportadas no bimestre 1,056 milhão de toneladas de carne, volume quase 4% menor que o de idêntico período do ano passado. A receita cambial gerada foi de US$2,429 bilhões, valor 7,7% inferior.
0 comentário

Pecuária lidera exportações do agro catarinense em 2024, com destaque para carne de frango e suína

Setor de proteínas animais do Brasil vê como positivo o acordo entre EUA e China, trazendo estabilidade temporária

Tilápia/Cepea: Preços sobem em abril, mas oferta elevada limita aumento

Venda de carne bovina do Brasil aos EUA dispara apesar de tarifas, diz Abiec

Mercado brasileiro de proteínas animais não deve sofrer impactos diretos por encontro entre EUA e China

ABPA e ABIEC reforçam presença na Ásia com novo escritório