Frigoríficos nos EUA querem que os funcionários recebam as vacinas da Covid-19, mas ainda há incerteza
Conforme noticiado pelo jornal Wall Street Journal nesta terça-feira (9), os funcionários de frigoríficos nos Estados Unidos estão na lista do próximo grupo de pessoas que estarão qualificadas a receber a vacina contra a Covid-19 em alguns estados. Em 2020, surtos de coronavírus entre trabalhadores das fábricas afetaram severamente o setor, tanto financeiramente, quanto com mortes de funcionários.
Apesar de parte dos trabalhadores de plantas processadoras de carne norte-americanas se sentirem mais seguros com o imunizante, uma vez que as atividades diárias são desempenhadas "ombro a ombro", outros ainda estão inseguros quanto à eficácia da vacina, de acordo com pesquisas de empresas, grupos de trabalhadores e alguns dos próprios trabalhadores.
Entre as preocupações dos trabalhadores, segundo o Wall Street Journal, está a questão de terem que fornecer prova de status de imigração para conseguir receber a dose, enquanto outros que não falam ou não leem inglês podem ter dificuldade para descobrir onde conseguir um documento que os autorize a tomar a vacina.
Por enquanto, conforme apurado pela publicação norte-americana, as indústrias do setor disseram que não vão exigir que os trabalhadores sejam vacinados. Em vez disso, empresas como a Tyson, a Pilgrim's Pride Corp., a Sanderson Farms Inc., a Smithfield Foods Inc. e a Perdue Farms Inc. estão produzindo materiais educativos e para a conscientização dos funcionários. A Pilgrim's e a JBS USA Holdings Inc., a maior processadora de carne bovina do país, oferecerão bônus em dinheiro aos funcionários por serem vacinados, e cerca de 500 já tomaram as vacinas até agora, disse uma porta-voz da empresa ao Wall Street Journal.
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