Carne mais cara do mundo: crise não afeta demanda pelos cortes nobres do gado wagyu
Aforte crise econômica, que somente agora dá tênues sinais de arrefecimento, passou distante do mercado de wagyu, raça bovina trazida do Japão para seleção no Brasil em 1992. Ao contrário, a demanda pela carne nobre, considerada a mais saborosa do mundo – e também a mais cara –, continuou superando largamente a produção exígua que sai das fazendas.
Hoje, por conta da qualidade, maciez e sabor, 1 quilo da carne wagyu não é encontrado por menos de R$ 350 a R$ 400 e, mesmo assim, somente em pontos de venda sofisticados. Por sua vez, um bifão puro de cortes nobres de kobe beef, degustado como “iguaria” em restaurantes de alta gastronomia, pode valer R$ 380 em sua versão bastante marmorizada, ou seja, a que traz mais gordura entremeada nas fibras. No caso do bife de wagyu cruzado com outras raças bovinas, o que dá o animal meio-sangue, o prato vale até R$ 210.
A carne do wagyu é conhecida como kobe beef. Kobe é um importante centro econômico do Japão. Foi lá que, há séculos, os viajantes ficaram conhecendo as peculiaridades da raça.
Visando aumentar o comércio de animais e distribuir melhor a oferta de carne, os criadores brasileiros estão empenhados na promoção de eventos, como exposição nacional da raça, dias de campo, leilões e cursos. Querem ainda divulgar outros tipos de corte do wagyu junto ao público consumidor, que são um pouco mais baratos e igualmente possuem maciez e sabor.
Leia a notícia na íntegra no site do Globo Rural.
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