Brasil e Rússia se desentendem sobre laudos de supostos problemas na carne

Publicado em 23/11/2017 08:57

Nesta quarta-feira, o Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia, Rosselkhoznadzor, contestou a informação divulgada pelo governo brasileiro de que o País ainda não havia sido notificado oficialmente da suspensão das compras. Em nota publicada nesta quarta-feira, 22, o departamento russo afirma que na segunda-feira, 20, enviou uma carta oficial ao Ministério da Agricultura do Brasil sobre a decisão de restringir a importação.

“Cópias de protocolos de pesquisa também foram anexadas ao documento, as quais mostram a detecção de ractopamina em produtos brasileiros”, relata o órgão. O serviço federal russo diz que julgou necessário divulgar a nota para explicar informações que “apareceram em vários meios de comunicação sobre a não notificação do Brasil da introdução de restrições”.

Segundo o Kremlin, na terça-feira, 21, foram realizadas negociações com o Brasil, na qual um representante do ministério brasileiro informou que a carta havia sido recebida. Por isso, os russos estranharam que o governo estivesse cobrando, publicamente, o envio dos certificados de inspeção e laudos laboratoriais que apontaram a presença do estimulante de crescimento ractopamina na carne brasileira exportada para o país.

A nota do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura dizia que o Brasil utiliza o sistema de segregação de suínos para a exportação de carne para Rússia, “o que impossibilitaria a detecção de ractopamina conforme informação prestada pelo Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária russo”.

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Gazeta do Povo

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