Carnes: Pressão no boi é aliviada, mas se intensifica no frango vivo
Scot Consultoria: Mercado do boi gordo com poucas alterações de preços
Isabella Camargo
zootecnista
Scot Consultoria
A pressão de baixa observada nas últimas semanas, já não tem mais a mesma intensidade e apenas algumas quedas pontuais são observadas.
Das trinta e duas praças pesquisadas pela Scot Consultoria, ocorreram quedas em seis e alta em uma para o mercado do boi gordo.
De maneira geral, o que se observa é uma menor oferta de animais terminados, o que colabora para limitar os pagamentos menores. Por outro lado, a demanda lenta por carne bovina e as escalas de abate ainda confortáveis, limitam os pagamentos maiores.
Em São Paulo, a referência para o macho terminado está em R$124,00, à vista, livre de Funrural. São observadas tentativas de compra até R$3,00/@ abaixo da referência, mas nesses patamares os negócios travam.
No estado, as escalas de abate giram em torno de seis dias.
Em curto prazo, a expectativa é que o mercado siga andando de lado, com diminuição gradativa da oferta de animais terminados.
Frango Vivo: queda de 12% nas cotações do PR
Por Izadora Pimenta, no Notícias Agrícolas
O frango vivo teve queda de -12,00% no Paraná nesta quarta-feira (26), anotando uma cotação a R$2,20/kg.
Para Santa Catarina, houve alta de +0,45%, a R$2,25/kg, enquanto Minas Gerais e São Paulo permanecem estáveis a R$2,50/kg.
No indicador de Frango para São Paulo da Scot Consultoria, o frango na granja também se mantém estável a R$2,50/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de -0,63%, a R$3,15/kg.
Os embarques de carne de frango seguem positivos no país neste mês de julho. A média diária, de 17.221 toneladas, é a maior dos últimos 13 meses, como aponta o AviSite.
No total, devem ser embarcadas 362 mil toneladas no período, um aumento de 5% sobre junho e de 12,5% sobre julho de 2016.
Suíno Vivo: redução do ICMS em SC atrapalharia recuperação do mercado mineiro
Por Izadora Pimenta, no Notícias Agrícolas
O mercado do suíno vivo se mantém estável nas principais praças do país nesta quarta-feira (26).
Ontem, São Paulo teve mais uma alta expressiva nas cotações e alcançou a marca de R$4,16/kg. Santa Catarina e Rio Grande do Sul também trabalham com cotações em alta, a R$3,70/kg e R$3,66/kg, respectivamente.
No Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, o Paraná teve alta de 3,79%, a R$3,56/kg. Para São Paulo, a alta foi de 1,55%, a R$3,94/kg. Todas as demais praças também apresentaram altas, sendo que Minas Gerais (alta de 0,24%) é a mais expressiva no indicador, a R$4,18/kg.
Em Minas Gerais, os produtores estão preocupados com a redução do ICMS em Santa Catarina, maior produtor de suínos no Brasil, em 50%. Este fator poderia ocasionar em uma maior entrada do produto catarinense no mercado mineiro, que tem prejuízos acumulados desde o ano passado, como informa o Suinocultura Industrial.
Para o vice-presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), José Arnaldo Cardoso Penna, a redução atrapalharia os planos de uma recuperação no mercado mineiro no segundo semestre. Com isso, será buscada uma maneira de impedir a entrada de animais provenientes de Santa Catarina no estado.
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