Mercado de carnes segue pressionado na semana
Mercado do boi gordo pressionado
Por Scot Consultoria
O cenário vigente, apesar das notícias positivas em relação ao mercado externo, ainda é de pouco volume de negócios.
As ofertas de compra, com cotações deprimidas, são correntes, mas os vendedores, pecuaristas, estão retraídos e vendendo somente para pagar os compromissos imediatos.
Especula-se que as cotações de balcão deverão sofrer ajustes quando o mercado voltar à normalidade, mas naquelas praças onde a queda foi profunda, a recuperação certamente será mais difícil ou parcial.
Em função desse cenário obscuro, o melhor é aguardar.
Um dos efeitos, da bronca com a carne bovina é que o consumidor ficou com medo da carne embalada e preferiu a carne desmontada na sua frente. Em função disso, no mercado atacadista a carne desossada vendeu e a com osso mais. Fenômenos da crise.
No Sul do Tocantins, os compradores estão fora das compras e por isso a referência do dia anterior foi mantida.
Suíno vivo: Semana de baixa nos preços do mercado independente
Por Larissa Albuquerque
A semana segue sendo de baixa nas cotações do suíno vivo no mercado independente. Acompanhando a sinalização do Rio Grande do Sul na segunda-feira, outras praças também informaram recuo nos preços de referência.
Em São Paulo, a bolsa de comercialização de suínos, definiu preços entre R$ 81,00 a R$ 83,00/@. A nova cotação está 7,71% abaixo do último fechamento, segundo levantamento de preço realizado pelo Notícias Agrícolas.
Em Minas Gerais a queda foi de R$ 0,30 por quilo de animal vivo. A média dos negócios apontada pelo Mercominas ficou em R$ 4,20/kg contra os R$ 4,50/kg praticados na ultima semana.
Segundo analistas, além dos impactos da Operação Carne fraca, a falta de liquidez também está somada a segunda quinzena do mês e o período de quaresma, onde tradicionalmente o consumo interno é reduzido.
Também nesta terça (28) o governo de Honk Kong anunciou a suspensão dos embargos à carne brasileira. Segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteínas Animal) o retorno do país asiático, juntamente com outros seis mercados, "deve colocar as exportações de carne em situação próxima da normalidade".
Frango vivo: Cotação do vivo em SP cai 1,8% em sete dias
Por Larissa Albuquerque
A cotação do frango vivo cedeu nos últimos dias, influenciada pela cautela dos compradores. Em sete dias o quilo do animal vivo caiu 1,8%, terminando cotado a R$ 2,65. Preço que também é observado em Minas Gerais.
De acordo com a analista, Juliana Pila, da Scot Consultoria, não estão descartadas novas quedas em função da especulação no período. "Os compradores seguem com cautela devido ao menor consumo natural neste período do mês e também pelos possíveis efeitos da repercussão gerada pela operação “Carne Fraca” e suas consequências para o mercado interno e externo", diz.
No atacado o cenário também é de baixa nos preço. Na Grande São Paulo a carcaça de frango é cotada em R$ 3,45/, uma queda de 3,6% também nos últimos sete dias.
Mas, a expectativa é de que as exportações e a demanda doméstica retomem a normalidade no decorrer da semana. Nesta terça (28) o governo de Honk Kong anunciou a suspensão dos embargos à carne brasileira. Segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteínas Animal) o retorno do país asiático, juntamente com outros seis mercados, "deve colocar as exportações de carne em situação próxima da normalidade".
0 comentário
Tyson Foods fechará frigorífico de carne bovina no Kansas, cortando mais de 800 empregos
China levanta restrições comerciais finais sobre processadores de carne australianos
Auditores Fiscais Federais Agropecuários garantem a qualidade da carne brasileira
Mapa recebe pedido de desculpas do Diretor-Presidente do Grupo Carrefour
Frigoríficos suspendem fornecimento de carne ao Carrefour Brasil
Nota Oficial: Nelore/MS cobra reparação do Carrefour Brasil e França