Sem evolução do consumo cotações das carnes seguem patinando
Boi Gordo: Sem evolução do consumo de carne não há motivo para a compra de animais
Por Scot Consultoria
O mercado dá sinais de maior movimentação em relação ao que foi visto no começo da semana. Aos poucos o volume de negócios vem crescendo, mas é bom lembrar que a “lentidão”, a falta de apetite por matéria-prima, tem sido o ritmo normal deste ano até aqui. Sem evolução do consumo, não há porque intensificar muito as compras.
O boi casado de animais castrados, que começou o ano sendo vendido por R$ 10,00/kg, atualmente é negociado por R$ 9,32/kg, queda de 7,0%.
Os pagamentos acima da referência seguem raros em todo o país. Mas, ao mesmo tempo, as tentativas de compra por R$ 3,00 ou R$ 4,00 por arroba abaixo da referência não garantem a aquisição de boiadas. Isso ocorre em São Paulo, por exemplo, onde há quem oferta até R$ 141,00/@, à vista.
As fêmeas já estão mais presentes nas escalas e isso tende a aumentar, à medida que a estação de monta chega ao fim.
Assim, os frigoríficos precisam de menor pressão de compra para completar suas programações de abate. Estes fatores geram dificuldades para pagamentos maiores para a arroba.
Suíno vivo: Cotações fecham estáveis nesta 4ª feira
Por Larissa Albuquerque
As cotações do suíno vivo ficaram estáveis nesta quarta-feira (8). A volta do feriado de carnaval trouxe um cenário adverso para o mercado, onde em alguns estados há maior procura por animais, já em outros a tendência é baixista.
Em Minas Gerais, o Mercominas sugere comercialização do quilo do animal vivo a R$ 4,80, contra os R$ 5,30 praticados no fechamento anterior.
"Apesar do número menor de abates na semana do carnaval o mercado fluiu de forma ajustada e a expectativa é que o mesmo se mantenha positivo", diz o presidente da Asemg (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais), Antônio Ferraz.
Já na praça paulista a APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos) relatou reajuste de R$ 1 na média mínima e máxima dos negócios. Os preços anunciados são de R$ 86,00 a R$ 88,00/@ [equivalente a R$ 4,59 a R$ 4,69/kg vivo] nas condições bolsa, posto frigorífico com 21 dias no pagamento.
Como fator positivo tivemos "as notícias provenientes de vários frigoríficos que as vendas no último final de semana foram boas. O escoamento de animais abatidos ocorreu dentro de um cenário interessante pela época", disse a Associação em nota.
Também em Santa Catarina a referência ficou positiva na semana. O quilo do suíno vivo está cotado a R$ 4,30, cinco centavos acima do último fechamento. Para o presidente da ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos) Losivanio Luiz de Lorenzi, "apesar da melhora, o mercado ainda está indefinido".
Frango vivo: Equilíbrio entre oferta e demanda mantém preços
Por Larissa Albuquerque
Os preços do frango vivo enceraram estáveis nesta quarta-feira (8), nas principais praças de comercialização pesquisada pelo Notícias Agrícolas.
Em São Paulo a quilo do frango vivo está estável há quatorze dias, sendo cotado na média de R$ 2,70. Já em Minas Gerais a referência é de R$ 2,80/kg, perdendo R$ 0,10 desde o início da semana.
Para a Scot Consultoria o equilíbrio entre oferta e demanda está mantendo os preços com baixa oscilação. No atacado, porém, a movimentação está mais ativa, com a entrada do mês e as perspectivas são positivas para o consumo nos próximos dias.
Segundo levantamento da Consultoria, a carcaça de frango saiu de R$ 3,50/kg para R$ 3,80/kg no atacado da Grande São Paulo. A variação corresponde a aumento de 8,6% em sete dias.
Além do mais, em período de recessão econômica, onde o poder aquisitivo da população é menor, a carne de frango se torna a opção de proteína mais atrativa. Por isso, a Scot não descarta novas alta no curto prazo.
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