Setor de carne espera melhora da demanda no início de março para movimentar o mercado
Lentidão no mercado do boi gordo
Por Scot Consultoria
Mercado do boi gordo com pouca movimentação nos negócios e preços travados.
Aquela pressão baixista que ditava o ritmo das negociações perdeu intensidade esta semana e o mercado está um pouco mais firme.
Esse cenário era esperado, pois, com o feriado prolongado, houve dificuldade para a aquisição de boiadas por parte das indústrias.
Diante disso, os frigoríficos se viram na necessidade de segurar os preços ou, em alguns casos, ofertarem acima da referência.
Por outro lado, a oferta de fêmeas está crescendo e isto poderá influenciar o rumo das cotações.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, após a queda de ontem, o preço se manteve. O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,32/kg.
Suíno vivo: Semana de queda nas cotações em três praças
Por Larissa Albuquerque
O mercado independente de suínos fechou a semana com preços mais baixos em três praças de comercialização, conforme apontou o levantamento de preço realizado pelo Notícias Agrícolas.
Em uma semana mais curta, função do feriado de Carnaval, houve pouca movimentação no mercado que levou a queda em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Para o presidente da ACCS (Associação dos Criadores de Suínos do Estado) Losivanio Luiz de Lorenzi, queda está associada ao feriado de carnaval - onde tradicionalmente o consumo é menor -, a ao período de final de mês, na qual as famílias estão descapitalizadas.
No início do fevereiro, a baixa disponibilidade de animais promoveu altas expressivas em grande parte dos estados. “A partir da segunda metade de fevereiro, porém, a demanda esfriou um pouco, já que houve um repasse de preços ao consumidor final”, explica o analista da Safras & Mercado, Allan Maia.
Em março, a expectativa é de que os preços ficam estáveis com tendência de baixa, já que o período de quaresma enfraquece as vendas internas de carne suína.
Neste sentido, o analista da Safras destaca a importância da continuidade dos bons volumes exportados neste início de ano.
Exportações
Os embarques de carne suína 'in natura' fecharam fevereiro em queda na comparação mensal. Totalizando 44,1 mil toneladas, o resultado está 19% abaixo de janeiro, mas continua 0,5% acima das vendas em fevereiro/16.
O saldo totalizou US$ 102,5 milhões, alta de 36,6% frente ao registrado no mês do ano passado, mas queda de 17,8% ante janeiro.
No mês passado, o preço médio da tonelada ficou em US$ 2.324, alta de 1,6% ante janeiro e de 31,8% ante fevereiro de 2016.
Frango vivo: Expectativa de alta nas cotações na virada do mês
Por Larissa Albuquerque
Em semana curta, os preços do frango vivo conseguiram se manter estáveis mesmo no período de baixo consumo.
“Conforme esperado o escoamento da carne de frango durante a segunda quinzena foi mais moroso”, diz o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Por outro lado, dados da Apinco apontam que o setor continua com movimento de controle da produção. Em janeiro foram produzidos 535 milhões de cabeças, 4,42% abaixo do mesmo período do ano passado.
A expectativa, portanto, é de com a virada do mês os preços possam retomar a curva do crescimento, especialmente porque diante das dificuldades financeiras das famílias, a carne de frango se torna a opção mais atrativa.
Cálculos do Cepea apontam que, na média de fevereiro, a diferença entre as cotações da carcaça especial suína e as do frango inteiro resfriado, ambos negociados no atacado da Grande São Paulo, chegou a ultrapassar os 4 reais/kg.
O levantamento de preços realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, apontou que o maior preço pago pelo animal vivo ocorre na praça de Minas Gerais, seguido de São Paulo e Rio Grande do Sul.
Exportações
As vendas de carne de frango 'in natura' ao exterior no mês de fevereiro [dezoito dias úteis] alcançaram 301 mil toneladas, um resultado 7,5% menor que em janeiro. Na comparação anual, porém, o avanço foi de 4,51%, onde foram embarcados 288 mil toneladas.
A receita atingiu US$ 501,9 milhões, 29% acima do registrado em igual período de 2016 e queda de 4,31% em relação a receita de US$ 524,527 milhões de janeiro.
O preço médio da tonelada embarcada, de US$ 1.667,70, ficou 3,5% acima ante o registrado no mês passado e 23,1% maior em comparação com igual mês de 2016.
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