Cinco plantas frigoríficas estão aptas a vender carne bovina aos EUA
Cinco plantas frigoríficas estão aptas a exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos. Três unidades ficam nos municípios de Campo Grande, Naviraí e Bataguassu, em Mato Grosso do Sul. Os outros estabelecimentos são de Barretos (SP) e Palmeira de Goiás (GO).
No último domingo (18), o primeiro contêiner do produto para os EUA foi despachado do frigorífico de Bataguassu. Na segunda-feira (19), outro contêiner partiu do estabelecimento de Campo Grande.
“Nas próximas semanas, mais duas unidades devem estar aptas a vender o produto aos norte-americanos nas próximas semanas”, informou o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Luís Vargas. As plantas ficam em Paranatinga (MT) e Promissão (SP). A de Paranatinga já foi indicada pelo ministério aos EUA e aguarda a homologação final para iniciar os embarques.
“Novos pedidos de exportação vão depender da iniciativa privada, de acordo com a atratividade do mercado”, disse o diretor do Dipoa. Ele assinala que o Brasil deve ser ágil para ocupar boa fatia da cota de importação americana de 64 mil toneladas por ano, isenta de tarifa, que é dividida por alguns países.
A abertura do mercado norte-americano, anunciada pelo ministro Blairo Maggi no mês passado, é resultado de mais de 17 anos de negociações. A aprovação de um mercado rigoroso como o dos Estados Unidos poderá facilitar a venda de carne bovina in natura para outros países e, segundo José Luís, confirma a eficiência do Serviço de Inspeção Federal do Brasil.
0 comentário
Nota Oficial: Nelore/MS cobra reparação do Carrefour Brasil e França
Carnes do Mercosul: Abiec lamenta posicionamento de CEO do Carrefour
Mapa rechaça declaração do CEO do Carrefour sobre carnes produzidas no Mercosul
Trimestrais da pecuária: cresce o abate de bovinos, suínos e frangos
Abiec destaca avanços do Brasil em sustentabilidade na pecuária, em conferência mundial
Assinatura eletrônica para certificados sanitários para produtos de origem animal alcança 50 mil solicitações