Frango e suíno vivo registram alta de preço em algumas praças; Boi gordo segue com cotações firmes
Suíno Vivo: Arroba suína tem alta em SP, enquanto RS volta a registrar baixa de preços
Nesta terça-feira (03), novos preços foram definidos para o suíno vivo em algumas das principais praças de comercialização. Em São Paulo, a arroba suína ficou definida entre R$ 80 e R$ 82 – ou R$ 4,27 a R$ 4,37/Kg. A definição é uma ligeira alta em relação aos preços da última semana, que fecharam entre R$ 80 e R$ 81/@.
Em Rio Grande do Sul, a pesquisa semanal realizada pela Acsurs (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) voltou a apresentar baixa no preço médio pagos aos produtores independentes. Por lá, a referência passa de R$ 3,93/kg para R$ 3,87/kg. Estes valores representam uma baixa de 26% em relação aos preços praticados há um ano, quando o suíno vivo era negociado a R$ 4,88/kg.
Já os preços para milho voltaram a apresentar alta no Rio Grande do Sul. A saca passou de R$ 32 para R$ 32,83, enquanto a tonelada do farelo de soja está negociada a R$ 1.382,50.
Em Santa Catarina, os preços cederam cerca de 5% no final da última semana, em que a referência do estado passa a ser R$ 3,80/kg. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, explicou que os preços estão caindo justamente em um momento que historicamente a tendência é de alta.
"Essa é uma preocupação porque estamos chegando ao último mês do ano onde a comercialização é forte e o preço poderia ser maior, até mesmo para compensar o ano que estamos trabalhamos com um empate técnico em relação aos custos e garantir uma remuneração ideal para se manter no primeiro trimestre do ano", explica Lorenzi.
Exportações
Em outubro, os embarques de carne suína in natura totalizaram 44 mil toneladas, com média diária de 2,1 mil toneladas, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgados nesta terça-feira (03). Os números representam alta de 10,5% em relação aos resultados de outubro de 2014, mas ainda ficaram abaixo aos do mês passado – queda de 2,5%. Já em receita, a soma chega a US$ 108,2 milhões, com a tonelada valendo US$ 2.458,1.
Os números ficaram dentro do esperado por analistas – algo em torno de 40 e 46 mil toneladas.
Por: Sandy Quintans
Fonte: Notícias Agrícolas
Frango Vivo: Semana inicia com nova alta de preços em Minas Gerais
Após encerrar a última semana em alta, Minas Gerais volta a apresentar valorização de preços para o frango vivo nesta terça-feira (03). Com isso, o quilo é negociado a R$ 3,30/kg, depois do acréscimo de R$ 0,05. Além disto, os preços médios pagos aos produtores independentes também subiram no Paraná, com um aumento de 0,40% e negócios a R$ 2,54/kg.
Segundo analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a expectativa é de alta de preços para o início deste mês, tanto pelo período de maior consumo, quanto pela necessidade de repassar custos de produção.
Já boletim da Scot Consultoria também aponta para tendência de alta neste início do mês, com melhora na comercialização. Com a firmeza do mercado nas últimas semanas, os preços chegam a estar 11,1% maiores em São Paulo do que um ano atrás.
Exportações
Os embarques de outubro da carne de frango in natura foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em volume, chegam a 298,4 mil toneladas e média diária de 14,2 mil toneladas. O resultado é abaixo dos dados de setembro em 10,4%, além de ter registrado queda de 0,9% em comparação com novembro de 2014. Em receita, a soma é de US$ 452,3 milhões e o valor por tonelada está US$ 1.515,9.
Por: Sandy Quintans
Boi Gordo: Movimentação do mercado está lenta e as cotações se mantêm firmes
A movimentação no mercado do boi gordo está lenta nesta terça-feira. Poucas regiões tiveram alterações de preços da arroba.
Os recentes aumentos no preço da arroba levaram à melhora da oferta, o que permitiu que a escala dos frigoríficos começasse essa semana maior.
Algumas indústrias estão com escalas mais confortáveis, o que justifica a lentidão do mercado.
Por outro lado, há dificuldade na aquisição de bons lotes de animais, o que mantém firmes as cotações, de maneira geral.
A oferta de animais está reduzida e as boiadas de confinamento não têm aparecido em grandes volumes.
O início do mês e a proximidade com o final do ano, leva a expectativa de melhora do consumo de carne, que, no entanto, ainda não foi sentido a ponto de gerar mudanças significativas dos preços.
Fonte: Scot Consultoria
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