Mais um dia de alta para o boi gordo e baixa na cotação do suíno vivo; Frango se mantém estável
Boi Gordo: Referência na região de Araçatuba-SP subiu para R$ 148,50/@, cenário é de mercado firme
Nova rodada de altas para o boi gordo em São Paulo. A referência na região de Araçatuba está em R$148,50/@, à vista.
Existem ofertas de compra a preços acima da referência, o que reforça o cenário de mercado firme. A valorização nos últimos trinta dias nesta praça foi de 3,1%.
Boiadas de confinamento compõem a grande maioria das escalas de abate.
Apesar de algumas indústrias conseguirem algum alívio para suas programações em decorrência da aquisição de grandes lotes de bovinos terminados, o cenário geral é concorrência acirrada nas compras.
Houve altas em onze praças para o boi gordo em relação ao fechamento de ontem, indicando que a recuperação nas cotações ocorre em todas as regiões do país.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, preços estáveis.
Fonte: Scot Consultoria
Suíno Vivo: Seguindo a tendência, MG, GO, PR e MT apresentam baixas de preços nesta 3ª feira
Assim como nas semanas anteriores, mais praças apresentaram queda de preços nesta terça-feira (27). Após as baixas registradas em São Paulo e Rio Grande do Sul, outras regiões seguem a tendência, como Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Paraná. No final da última semana, Santa Catarina já havia apresentado recuo nas cotações para os próximos dias.
Em Minas Gerais e Goiás, a bolsa de suínos definiu referência de negócios em R$ 4,20/kg, uma baixa de 5,62% em relação a semana anterior. Em Mato Grosso, a baixa registrada foi de R$ 1,71% e os negócios são praticados a R$ 3,45/kg. Em Paraná a redução foi ainda maior, de 7,94%, e referência a R$ 3,99/kg.
De acordo com o presidente da ACCS ( Associação Catarinense de Criadores e Suínos), Losivânio de Lorenzi, a tendência é baixista para o mercado, que vem apresentando queda de preços há algumas semanas – depois de forte recuperação em setembro. Além disto, os custos de produção são uma das maiores preocupações para os suinocultores, que trabalham com margens apertadas e até abaixo disto.
Informações da Scot Consultoria apontam que a demanda fraca é o principal fator de baixa para o mercado. Com as altas temperaturas – que desfavorecem o consumo -, a época do mês de menor consumo e os problemas econômicos do país, as cotações não conseguem reagir.
Por: Sandy Quintans
Fonte: Notícias Agrícolas
Frango Vivo: Mercado tem mais um dia de estabilidade nesta 3ª feira
Nesta terça-feira (27), os preços para o frango vivo encerram o dia estáveis. Após algumas altas registradas na última semana, o mercado voltou a estabilidade com o final do mês, período de menor consumo. Com isso, São Paulo negocia o quilo do vivo a R$ 3,00, Minas Gerais a R$ 3,20/kg e Paraná a R$ 2,53/kg.
De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o mercado pode voltar a apresentar novas altas, principalmente com a virada do mês na próxima semana. Além do consumo maior no período, os custos de produção seguem como preocupação para o setor, que enfrenta altas para farelo de soja e milho – insumos importantes na nutrição dos animais. Apesar disto, o Cepea aponta que o poder de compra dos avicultores teve uma melhora nas últimas semanas, mas ainda está aquém ao mesmo período de 2014.
Já as exportações, apesar de apresentar bom ritmo, estão abaixo do volume embarcado nos meses anteriores – queda de 12,9% em comparação com setembro - e também no mesmo período do ano passado – baixa de 3,7% em relação a 2014. Segundo informações do Avisite, as chuvas do sul do país têm prejudicado os embarques, visto que são os estados com maior produção.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) trouxe números de exportações de carne de frango in natura, referentes até a quarta semana de outubro. Em volume, os embarques chegam a 220,9 mil toneladas, com média diária de 13,8 mil toneladas. Já em receita, a soma é de US$ 336,7 milhões , com o valor por tonelada em US$ 1.524,1.
Por: Sandy Quintans
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