Falta de oferta e exportações garantem firmeza nos preços da carne bovina
Os preços da carne bovina no atacado tiveram ligeiro aumento na última semana. Considerando os cortes pesquisados pela Scot Consultoria, a valorização média foi de 0,4%.
Os corte de traseiro puxaram a alta, com reajuste positivo de 0,6%, enquanto a carne de dianteiro teve recuo de 0,4% no período.
A elevação dos preços da carne tem se dado mais pela condição de oferta ruim do que pelo consumo, que não vem fluindo bem nos últimos meses.
Além disso, não há sinais de que melhore a intenção de consumo da população, já que o consumidor fica receoso em gastar mais perante a atual situação econômica do país, que gera incertezas quanto à situação em médio prazo.
Já as exportações têm ajudado a segurar os preços. Embora as vendas externas tenham patinado desde o início do ano, nos últimos meses já houve sinal de melhora.
Os embarques de carne representam pouco em relação ao consumo interno, mas são importantes como via de escoamento da produção, principalmente em momento de consumo doméstico lento.
Em outubro, até a terceira semana, o volume de carne bovina in natura embarcado foi de 5,29 mil toneladas por dia, que equivale a 15,8% mais que o volume vendido diariamente em setembro, e 7,3% mais que em outubro do ano passado.
Na próxima semana o varejo deve se posicionar melhor nas compras para reposição de estoque de início de mês, o que pode dar mais sustentação aos preços.
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