Preços do café seguem em lados opostos nas bolsas internacionais no início da tarde desta 3ª feira (22)
Os preços do café trabalhavam em lados opostos no início da tarde desta terça-feira (22), com o arábica registrando ganho de mais de 1% em NY, e o robusta recuando nos futuros mais próximos.
De acordo com relatório divulgado hoje pelo Rabobank, os estoques baixos e oferta limitada sustentam os preços, enquanto conflitos no Mar Vermelho e incertezas sobre as tarifas de importação americanas adicionam volatilidade ao mercado. Após o Crop Tour realizado entre fevereiro e março, o banco estima a safra 2025/26 em 62,8 milhões de sacas, uma queda de 6,4% em relação ao ciclo anterior. Espera-se que a produção de arábica diminua significativamente em 13,6%, enquanto o robusta deve atingir um recorde de 24,7 milhões de sacas, crescendo 7,3%. O clima seco em 2024 afetou significativamente o pegamento da florada e, consequentemente, a produção de café arábica, mas estima-se excelentes produtividades para o café robusta, apesar de uma perspectiva pessimista para o estado de Rondônia.
Segundo o analista de mercado de commodities, Marcelo Fraga Moreira, o mundo ainda terá um ano safra 25/26 com um déficit entre produção mundial x consumo mundial e um índice estoque x consumo ainda em nível crítico, abaixo dos 5%. "A princípio, a produção mundial x consumo mundial voltará a ser superavitária apenas quando o Brasil voltar a produzir acima dos 70 milhões de sacas. Com base nas simulações/estimativas abaixo, então o mundo voltará a ter um estoque x consumo mundial confortável apenas no final do ano safra 28/29", projetou o analista do portal Investing.
Perto das 12h20 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com alta de 445 pontos no valor de 371,25 cents/lbp no vencimento de maio/25, um avanço de 505 pontos negociado por 369,60 cents/lbp no de julho/25, um aumento de 485 pontos no valor de 363,30 cents/lbp no de setembro/25, e um ganho de 480 pontos no valor de 356,25 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta registrava baixa de US$ 63 nos contratos de maio/25 e julho/25 no valor de US$ 5,190/tonelada e US$ 5,214/tonelada, um recuo de US$ 54 cotado por US$ 5,157/tonelada no de setembro/25, e uma queda de US$ 56 no valor de US$ 5,086/tonelada no de novembro/25.
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