Café: Arábica tem volatilidade em NY nesta 3ª feira, enquanto robusta cede na Bolsa de Londres
O mercado do café tem uma manhã de volatilidade na Bolsa de Nova York nesta terça-feira (22), já tendo testado os dois lados da tabela. Perto de 9h50 (horário de Brasília), as cotações subiam de 0,2% a 1,01%, com o maio valendo 370,50 cents de dólar por libra-peso, enquanto o setembro valia 359,15 centavos/lp.
Embora os fundamentos deste mercado sejam ainda muito fortes neste momento, em especial com a chegada da nova safra brasileira ao mercado, o macrocenário ainda influencia de forma expressiva as commodities agrícolas e para o café não é diferente. O foco agora está sobre as relações entre o presidente americano Donald Trump e o chairman do Federal Reserve, Jerome Powell.
"O quadro continua sendo de enormes incertezas. Teremos de aguardar o desenvolvimento das negociações, convivendo com muita volatidade nos mercados globais, em meio às rápidas mudanças de opinião do presidente americano. É impossível prever o que acontecerá nos próximos dias e semanas", afirma o analista de mercado e diretor do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes. "No café, os fundamentos, com baixos estoques globais e seguidos problemas climáticos, permanecem".
Na Bolsa de Londres, por outro lado, os futuros do robusta cedem, com baixas de mais de US$ 100,00 por tonelada no pregão desta terça-feira, quando os negócios são retomados, já que ontem o mercado inglês não funcionou. Assim, o maio tinha US$ 5135,00 por tonelada, enquanto o setembro era cotado a US$ 5111,00.
"Os estoques globais crescentes pressionam os futuros do robusta. A Marex Solutions projeta a produção do Vietnã em 28,8 milhões de sacas, 7,9% maior do que a do ano passado, enquanto a do Brasil pode chegar a 25 milhões, com um incremento anual de 13,6%", informam os analistas ouvidos pelo portal internacional Barchart.
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