Café: Oferta limitada traz pressão sobre os preços e arábica volta ao patamar dos US$ 4/lp
Os preços do café trabalhavam com ganhos nas bolsas internacionais na manhã desta quarta-feira (05).
Segundo o Barchart, os preços estão apoiados nas chuvas abaixo do normal no Brasil que podem reduzir a produtividade da safra de café e na redução dos estoques certificados.
De acordo com informações da Reuters, os cafeicultores brasileiros venderam quase todos os seus grãos meses antes da nova safra, já que os preços globais quase dobraram para máximas históricas nos últimos 14 meses.
A Somar Meteorologia relatou que Minas Gerais (principal produtor do arábica) recebeu 11,4 mm na semana encerrada em 22 de fevereiro, ou 24% da média histórica. O Centro de Pesquisa do Cepea destaca que às fortes ondas de calor em importantes praças cafeeiras nos últimos dias podem prejudicar o desenvolvimento final das lavouras da nova temporada 2025/26.
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Perto das 8h40 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 1.115 pontos no valor de 414,90 cents/lbp no contrato de março/25, um avanço de 1.060 pontos no valor de 409,00 cents/lbp no de maio/25, um aumento de 950 pontos negociado por 397,20 cents/lbp no de julho/25, e um ganho de 810 pontos no valor de 385,65 cents/lbp no de setembro/25.
Já o robusta trabalhava com alta de US$ 159 no valor de US$ 5.655/tonelada no vencimento de março/25, um aumento de US$ 10 cotado por US$ 5.655/tonelada no de maio/25, um ganho de US$ 9 no valor de US$ 5.608/tonelada no de julho/25, e um avanço de US$ 5 negociado por US$ 5.528/tonelada no de setembro/25.
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