Clima e dólar pesam sobre os preços do café e cotações fecham em queda em NY e Londres
Os preços futuros do café fecharam com baixas acima de 1% entre os principais contratos da Bolsa de Nova York e até 2% na Bolsa de Londres nesta sexta-feira (01). As cotações do arábica chegaram a trabalhar com alta pela manhã, porém passaram a cair ao longo do dia.
Assim, em Nova York, o contrato março/25 do arábica fechou com uma baixa de 310 pontos (1,26%) e passou a valer 242,40 cents/lbp; o maio/25 também terminou o dia com redução de 310 pontos (1,27%), com preço de 241,35 cents/lbp; o julho/25 caiu 295 pontos (1,22%) e foi a 239,20cents/lbp e setembro/25 perdeu 285 pontos (1,19%) e ficou cotado em 236,45 cents/lbp.
Em Londres, o robusta perdeu US$ 80 (1,83%) no contrato novembro/24, que passou a valer US$ 4.289/tonelada. O janeiro/25 fechou em US$ 2.279/tonelada, após queda de US$ 90 (2,06%). O março/25 ficou em US$ 4.208/tonelada, redução de US$ 73 (1,71%). O maio/25 caiu US$ 66 (1,57%) e encerrou a sessão com preço de US$ 4.150/tonelada.
De acordo com informações do Barchart, as quedas desta sessão foram provocadas pelas previsões de chuva sobre o Brasil, que estão aliviando a preocupação do mercado para a seca nas regiões produtoras do país. Neste final de semana, são esperadas chuvas pesadas para Minas Gerais, conforme indica a Climatempo.
Segundo informações do Escritório Carvalhaes, um corredor de umidade, que está se fortalecendo sobre o interior do Brasil, segue provocando muitas instabilidades e potencial para chuvas fortes nesta segunda metade da semana sobre o norte do Espírito Santo, extremo sul da Bahia, Cerrado e norte de Minas Gerais, além de áreas do Centro-Oeste e norte do País. Especialmente as áreas de Minas Gerais e do Espírito Santo receberão os maiores volumes de precipitação, onde os acumulados podem ultrapassar o 100 mm no acumulado de 5 dias.
Além disso, conforme aponta o Barchart, a alta do dólar em relação ao real também contribuiu para as baixas nesta sexta-feira. A desvalorização da moeda brasileira incentiva vendas de exportação pelos produtores de café do Brasil, segundo o que destaca o site internacional.
Mercado interno
No mercado físico brasileiro, o indicador Cepea/Esalq mostra o arábica com preço de R$ 1.525,36/sc, valorização de 0,41%. O robusta tem valor de R$ 1.450,80/sc, alta de 0,73%.
O tipo 6/7 Bebida Dura Bica Corrita teve alta de 0,68% em Poços de Caldas/MG, com preço de R$ 1.490/saca. Em Campos Gerais/MG, foi retistrado aumento de 0,47%, com valor de R$ 1.507,00/saca. O Café Cereja Descascado subiu 0,61% em Poços de Caldas/MG e passou a valer R$ 1.640/sc. O Campos Gerais/MG teve aumento de 0,45% e chegou a R$ 1.577/saca.
0 comentário
Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas decide os vencedores de 2024
Cafés do Brasil ganham as pistas do Autódromo de Interlagos e se destacam na F1
Café no varejo: vendas aumentaram 1,1% de janeiro a setembro em comparação com o mesmo período de 2023
Preços do café seguem em volatilidade e apresentam altas no início da tarde desta 6ª feira (22)
Valor bruto dos Cafés do Brasil produzidos na Região Sudeste totaliza R$ 62,24 bilhões no ano-cafeeiro de 2024
Segundo dia da Semana Internacional do Café destaca práticas sustentáveis na cadeia cafeeira