Café: Conab atualiza safra 2024 no Brasil; confira análise da hEDGEpoint
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A primeira avaliação da safra de café de 2024 pela Conab foi divulgada: a produção de arábica apresenta um aumento de 4,74% em relação ao ano anterior, atingindo 40,75 milhões de sacas, e a produtividade registra um aumento de 2%. Apesar desses indicadores positivos, o volume fica aquém, 6% abaixo da tendência projetada para 2024.
Mesmo com avanços desde 2022, a produtividade ainda fica 10% abaixo das expectativas para os anos de bienalidade positiva, direcionando o foco para o ciclo 26/27 em busca de um possível recorde. Essa adaptação está alinhada a um aumento de 3% ao ano nas áreas produtivas de café.
Na categoria de conilon, uma estimativa de 17,3 milhões de sacas sinaliza um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Variações nas chuvas, influenciadas pelo El Niño, afetaram a frutificação, mas uma leve expansão na área cultivada e desenvolvimento geral positivo da safra contrabalançam os desafios, com casos isolados de pragas sendo a única – embora menor – preocupação.
A Conab divulgou recentemente sua avaliação inicial da safra de café de 2024 (ciclo 24/25), revelando números significativos para as variedades de arábica e conilon.“A produção de arábica apresentou uma tendência positiva, atingindo 40,75 milhões de sacas, marcando um aumento de 4,74% e 1,84 milhão de sacas em relação ao ano anterior. No entanto, ao considerar os anos de bienalidade positiva para a produção de arábica, o volume fica 6% abaixo da tendência esperada para 2024, com base na série histórica da Conab (43,36 milhões de sacas). Apesar disso, representa uma melhoria em relação à queda de 23% abaixo da tendência observada em 2022. Os rendimentos para o arábica também registraram um aumento de 2%, atingindo 26,7 sacas/ha. No entanto, esse número fica 10% abaixo da tendência para os anos de bienalidade positiva, sinalizando uma diferença entre os resultados reais e as expectativas”, observa Natália Gandolphi, analista de Café da companhia.
Além disso, apenas ultrapassa ligeiramente a média esperada para um ano de bienalidade positiva com base em dados desde 2010 (26,3 sacas/ha) e fica 17% abaixo do recorde histórico relatado em 2020 pela Conab (32,2 sacas/ha).
Segundo a analista, “isso sugere que, embora o desempenho seja melhor do que em 2023, ainda não atingiu totalmente o potencial esperado para um ano que seria de safra cheia. Consequentemente, a atenção está se voltando para o ciclo 26/27 para alcançar uma safra comparável em rendimento e tamanho ao recorde estabelecido em 2020”.
Essa adaptação é uma consequência da tendência nas áreas em produção, que registraram um aumento de 3% em relação ao ano anterior, atingindo 1.526 mil hectares, apesar dos desafios contínuos das condições climáticas irregulares.
Quanto ao conilon, apesar de sua percepção controversa no mercado, a Conab estima uma safra de 17,3 milhões de sacas em 2024, um aumento de 7% em relação a 2023. O relatório destaca a exposição da safra a variações nas chuvas influenciadas pelo El Niño, com níveis de precipitação benéficos entre maio e agosto de 2023 auxiliando na recuperação pós-colheita.
“No entanto, a escassez de chuvas a partir de setembro resultou em estresse hídrico, afetando a frutificação. Embora este ciclo não tenha sofrido perdas devido a ventos fortes, as altas temperaturas causaram danos às folhas e raízes, impactando o potencial fotossintético. Apesar desses desafios, a perspectiva inicial sugere um leve aumento na área cultivada e, de maneira geral, as lavouras estão se desenvolvendo bem, com exceção de casos isolados de cancro”, conclui Natália.
A avaliação da safra de café de 2024 pela Conab destaca tendências positivas: a produção de arábica aumentou 4,74% em relação ao ano anterior, totalizando 40,75 milhões de sacas, com um aumento de 2% na produtividade. No entanto, fica 6% abaixo da tendência esperada para 2024. Apesar da melhoria desde 2022, a produtividade permanece 10% abaixo das expectativas para os anos de bienalidade positiva, direcionando a atenção para o ciclo 26/27 em busca de um recorde.
Essa adaptação é atribuída a um aumento de 3% ao ano nas áreas produtivas de café. Para o conilon, estimado em 17,3 milhões de sacas com um aumento de 7% em relação ao ano anterior, a safra enfrentou variações nas chuvas devido ao El Niño, impactando a frutificação. Apesar de desafios como danos causados por altas temperaturas, há um leve aumento na área cultivada, com desenvolvimento geral positivo da safra, exceto por casos isolados de pragas.
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