Café tem pressão dos embarques do Brasil e encerra com baixas, apesar de dia mais tranquilo

Publicado em 10/08/2023 17:08
Londres tem estabilidade e físico acompanha baixas

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O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quinta-feira (10) com ajustes para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Setembro/23 teve queda de 85 pontos, valendo 159,90 cents/lbp, dezembro/23 teve baixa de 55 pontos, cotado por 159,65 cents/lbp, março/24 registrou queda de 45 pontos, valendo 160,90 cents/lbp e maio/24 teve queda de 40 pontos, cotado por 161,85 cents/lbp.

"Um aumento nas exportações de café do Brasil pesou sobre os preços do café na quinta-feira, depois que o Cecafé informou que as exportações de café verde do Brasil em julho subiram", destacou a análise do site internacional Barchart. 

Além disso, as boas condições da colheita no Brasil também ajudam a pressionar o mercado. Na teoria, a fase mais crítica do inverno já passou e também não há previsão de chuva nos próximos dias, o que deve acelerar a colheita da safra brasileira, além de ajudar na qualidade da bebida. 

Na Bolsa de Londres, o tipo conilon encerrou com estabilidade. Setembro/23 teve queda de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 2666, novembro/23 tinha queda de US$ 9 por tonelada, cotado por US$ 2534, janeiro/24 tinha alta de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2477 e março/24 teve alta de US$ 5 por tonelada, cotado por US$ 2439. 

No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,18% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 840,00, Varginha/MG teve queda de 1,16%, valendo R$ 850,00, Campos Gerais/MG teve queda de 1,12%, cotado por R$ 879,00 e Machado/MG teve alta de 0,60%, valendo R$ 845,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 1,08% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 915,00, Varginha/MG teve queda de 1,09%, valendo R$ 910,00 e Campos Gerais/MG teve baixa de 1,05%, cotado por R$ 939,00. 
 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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