Com oferta mais restrita do Brasil, arábica avança mais de 4% e se aproxima de 200 cents/lbp

Publicado em 13/04/2023 11:48
Londres acompanha valorização e sobe mais de 2% para o conilon

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O mercado futuro do café arábica segue operando com intensa valorização para os principais contratos no pregão desta quarta-feira (13) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). A preocupação com a oferta global do produto pesa e as cotações seguem avançando mais de 4% no início desta tarde. 

O café volta a ter suporte de alta após os dados de exportação de café do Brasil, que apesar do avanço em comparação com o mês de fevereiro, recuou quando se compara com o mês de março no ano passado. 

Refletindo o cenário de entressafra, após duas colheitas menores em 2021 e 2022, as exportações brasileiras de café continuam apresentando queda. Em março, o volume remetido ao exterior pelo país somou 3,088 milhões de sacas de 60 kg, volume que implica recuo de 19% ante mesmo mês do ano passado.

Por volta das 11h46 (horário de Brasília), julho/23 subia 900 pontos, negociado por 197,50 cents/lbp, setembro/23 avançava 800 pontos, cotado por 194,30 cents/lbp, dezembro/23 tinha alta de 690 pontos, cotado por 191,20 cents/lbp e março/24 tinha alta de 670 pontos, negociado por 190,60 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o tipo conilon avançava 2,62%. Julho/23 tinha alta de US$ 61 por tonelada, negociado por US$ 2393, setembro/23 tinha valorização de US$ 61 por tonelada, negociado por US$ 2355, novembro/23 avançava US$ 64 por tonelada, negociado por US$ 2316 e janeiro/24 tinha alta de US$ 39 por tonelada, cotado por US$ 2253. 

No financeiro, o dólar registrava queda de 0,69% e era negociado por R$ 4,91 na venda. "O dólar caía pelo terceiro pregão seguido frente ao real nesta quinta-feira, estendendo uma sequência de perdas que o levou ao menor patamar de encerramento em dez meses na véspera, com investidores reagindo a novos dados de inflação dos Estados Unidos e aproveitando um ambiente doméstico mais otimista", destacou a agência de notícias Reuters. 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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