Produtores se preparam para a colheita de café
A safra na área de atuação da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé, a princípio, deverá começar em maio. Tendo seu auge entre os meses de junho, julho e agosto, com término previsto para setembro. Mas, antes disso, a Cooxupé se organiza para melhor orientar os produtores e ajudá-los nas tomadas de decisões. E, assim, realizará um ciclo de palestras para preparar os seus cooperados em assuntos diretamente envolvidos com a colheita de café. Trata-se do evento “Dias de Conhecimento (DCs)”, que vai percorrer todos os núcleos de atendimento da cooperativa, ao longo de dois meses, abordando o tema central “Abertura Safra do Café 2023”.
Orientações para a colheita
A programação do Dias de Conhecimento tem início, de antemão, no dia 03 de abril no núcleo da cooperativa em Alfenas (MG). E se estende até o mês seguinte com palestras que passam por diferentes cidades mineiras até chegar ao núcleo de Monte Santo de Minas, no dia 30 de maio.
O gerente de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé, Mário Ferraz de Araújo, comenta que a atividade permite a interação entre cooperados e a diretoria da cooperativa. Sendo, dessa forma, uma oportunidade de atualização sobre um dos momentos mais importantes para o produtor: a colheita de café.
“A realização dos DCs é mais uma oportunidade que os cooperados têm para interagir com o presidente, vice-presidente, conselheiros e superintendentes da Cooxupé. Este contato possibilita que dúvidas, questionamentos e outras questões possam ser tratadas diretamente com a alta direção da cooperativa”.
Dias de Conhecimento
Como o tema central do Dias de Conhecimento é a colheita 2023, Araújo reforça sobre os cuidados com a lavoura de café.
“São vários os aspectos que o cooperado precisa estar atento. Vai desde o preparo da lavoura a ser colhida como arruação, aplicação de herbicidas pré e pós-emergentes e planejamento do cronograma de colheita até a revisão e higienização dos equipamentos e estruturas de pós-colheita, contratação e regularização dos trabalhadores para a safra”, explica.
Outro ponto de atenção do produtor, em síntese, é em relação à secagem do grão, que irá definir sua qualidade, potencial de armazenagem e valor comercial.
“O cooperado deve ter cuidado com a secagem final do café. O teor de umidade final deve ficar entre 11 e 11,5%. Quando a umidade fica em 12% o café perde qualidade. Assim, ele é depreciado e tem que ser comercializado rapidamente (não pode ficar armazenado). Abaixo de 11%, durante o beneficiamento, ocorre muita quebra do grão e, consequentemente, perda de qualidade e depreciação do produto final”, alerta Araújo.
Como participar
Para participar das palestras dos Dias de Conhecimento, basta que as famílias cooperadas se informem do local, data e horário da realização.
O evento contará, pois, com um café da manhã aos cooperados seguido de um breve pronunciamento dos diretores. E no período da manhã ocorrem as palestras sobre sustentabilidade (baseada no Protocolo Gerações), produção de cafés especiais, manejo contra pragas, cuidados no pós-colheita, renovação do cafeeiro, além de finanças para o agronegócio.
Por fim, o cooperado terá acesso a vantagens na aquisição de maquinários, insumos e fertilizantes. E, em suma, os parceiros comerciais da cooperativa irão oferecer esses produtos em condições especiais.
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